quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tema: Aborto.

Aula 1:

Impulsionados pela grandeza do momento em que vivemos, onde o retorno à vida humana , através da reencarnação, vem sendo cada vez mais discutida se vale a pena; onde nem sempre os debates são acompanhados da seriedade que merece o assunto ou com o respeito às Leis Divinas, da forma que a Doutrina Espírita sempre nos ensinou, direcionemos os nosso esforços em favor da evangelização infantil.

Lembremos Amélia Rodrigues-“O homem será o que de sua infância se faça” e auxiliemos as crianças de hoje a fazerem suas melhores escolhas amanhã, participando no futuro como trabalhadores ativos na transformação urgente da Terra.

Assim, oferecemos de uma forma simples, uma pequena sugestão de aula para que os pequeninos cresçam “vacinados” e fortalecidos contra essa terrível ideia que ainda se propaga no mundo de hoje : O ABORTO

Tema: EM DEFESA DA VIDA – LUTA CONTRA O ABORTO

OBJETIVOS:

Ø Compreender que toda encarnação é preparada minuciosamente no Plano Espiritual, despertando na mãe, pai e espírito do reencarnante a responsabilidade perante a nova oportunidade oferecida pela misericórdia Divina.

Ø Envolver a criança em doces vibrações de amor e carinho, vivida pela mãe e o futuro bebê.

Ø Entender que esse é um momento decisivo para o cumprimento de toda uma encarnação de aprendizado e evolução .

Ø Conhecer as consequências físicas e espirituais que o ato de abortar provoca, perante a Lei de Ação e reação

Ø Compreender que o aborto é sempre um crime perante Deus e que vai contra o 5º mandamento da Lei Divina : NÃO MATARÁS

Nível 1 – Maternal e jardim (Crianças de 3 a 6 anos )

CONTEÚDO

TEMPO

ATIVIDADES/PROCEDIMENTOS

RECURSOS

- A reencarnação é oportunidade sublime para o Espírito resgatar faltas passadas, adquirir o progresso e cumprir sua parte na Obra da Criação.

- A criança que nasce é esperança do Céu para a vitória do Bem.

5’

Receber as crianças num clima de harmonia, com música instrumental de ninar.

Prece inicial: Na sala haverá uma boneca enrolada em panos (como manta de bebê).Criar um suspense antes de mostrar o bebê para as crianças e pedir silêncio para fazerem uma prece pela aula que terão e por todos os bebês.

Ø Boneca no bercinho

Ø Som

Ø Música de ninar

· “Sem boa semente não há boa colheita.”

André Luiz, Conduta Cristã

- O primeiro direito natural do homem é o de viver.

- O quinto mandamento da Lei de Deus: “Não matarás”.

10’

Deixar que as crianças vejam , peguem e embalem o bebê com alguma canção de ninar.

INCENTIVAÇÃO:Colocar o bebê para dormir e perguntar qual das crianças já viu uma sementinha crescer.Brincar com as crianças de imitar a sementinha brotando da terra.

1º -todos agachados e encolhidos de olhinhos fechados (semente dentro da terra)

2º -fazer movimento com os braços para romper o solo e encontrar o sol

3º - ir com movimentos lentos levantando-se e movimentar os braços de um lado ao outro, como se balançassem ao vento.

Mostrar através de vários desenhos as diversas etapas do nascimento de uma semente.(O evangelizador poderá também plantar feijões em dias diferentes e levar para compararem as várias etapas do seu crescimento).

Ø Desenhos das etapas da germinação da semente ou

Ø várias etapas de crescimento do feijão

· “Os pais respondem espiritualmente como cicerones dos que ressurgem no educandário da carne”. A. Luiz, Conduta Cristã.

- O aborto é crime, porque impede uma criança indefesa de nascer.

10’

DESENVOLVIMENTO:Contar às crianças que assim como a sementinha recebeu o preparo da terra pelo lavrador, que planejou o seu plantio

( qual a melhor época, melhor clima,adubou a terra, etc), assim também acontece quando os bebês vão nascer.

“_Todo esse planejamento aconteceu num lar muito especial- o de Jesus” –levar gravuras e montar um varal desde a anunciação à Maria , nascimento na manjedoura,sua obediência e auxilio no lar e na fase adulta onde Jesus praticou o amor e trouxe ensinamentos para toda a humanidade.

“_ Assim também acontece conosco.”

Mostrar um álbum seriado contendo uma reunião de espíritos preparando uma reencarnação e nas folhas seguintes as diversas etapas de uma gestação desde a fecundação até o nascimento.Falar da bondade de Deus que permite que os espíritos renasçam para aprenderem cada vez mais a praticar suas Leis, tendo Jesus como modelo de virtudes .Assim seremos mais felizes, fazendo também os outros felizes. ( a mamãe, o papai, irmãozinhos, etc)

Ø gravuras da vida de Jesus

Ø cordão e prendedores de roupa para o varal

Ø Álbum seriado com as diversas etapas da gestação

· “Lembra-te de que se hoje és o apoio da felicidade de teu filhinho, amanhã será ele o apoio de tua felicidade.” Emmanuel, Histórias que Jesus contou

“Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede passar a alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”L. dos Espíritos, perg 358

5’

Mostrar um chuchu partido ao meio e numa metade ele estará sem a semente e com uma gravura de um feto.A outra metade estará com a semente.

Demonstrar que algumas mães por fraqueza, medo, egoísmo, vaidade ou orgulho, preferem desistir da missão confiada à elas por Deus e que antes haviam aceitado.Não querem mais gerar e educar aquele bebê que está no seu ventre e provocam o aborto (enquanto conversar com as crianças ir retirando a semente do chuchu com uma colher e mostrar agora o chuchu vazio)

Falar para as crianças que esse ato terá consequências gravíssimas para a mãe, o espírito do bebê e todas as pessoas que participaram do aborto.

Ø Chuchu

Ø Gravura de feto

Ø colher

15’

AVALIAÇÃO: Levar massinha de modelar .Pedir que modelem um bebê feliz e guardem com todo o carinho dentro do útero (lugar onde o bebê fica quentinho dentro da barriga da mamãe) que será representado por um copinho de papelão retirado da cartela de ovos.

Ø Massinha de modelar

Ø Caixa de ovo

5’

FIXAÇÃO: Apresentar um painel com a imagem de uma mãe grávida. Cada criança receberá uma florzinha colorida.Pedir que passem todo o amor para as florzinhas , podendo dar um beijinho nela e colar no ventre da mãe. Depois todos farão uma prece por todos os bebês que estão na barriga das mamães e os que ainda virão .

Ø Painel com a grávida

Ø Flores de papel ou EVA

ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL

PLANO DE UNIDADE

NÍVEL:II AULA ESPECIAL: ABORTO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

CONTEÚDO

SUGESTÕES DE RECURSOS

BIBLIOGRAFIA

- Reconhecer a importância da reencarnação para o Espírito que retorna à vida corporal.

-Compreender que a vida humana inicia desde a concepção.

- Identificar o que é o aborto, suas causas e conseqüências.

- Conhecer os tipos de aborto, os aspectos jurídico e político sobre o aborto.

- Reconhecer os meios ao nosso alcance de defendermos a vida, desde a concepção e de impedirmos a legalização do aborto em nosso país.

- Conhecer as orientações necessárias para esclarecer a mãe gestante sobre a importância da maternidade.

- A reencarnação é oportunidade sublime para o Espírito resgatar faltas passadas, adquirir o progresso e cumprir sua parte na Obra da Criação.

- A criança que nasce é esperança do Céu para a vitória do Bem.

- O primeiro direito natural do homem é o de viver.

- O quinto mandamento da Lei de Deus: “Não matarás”.

- O aborto é crime, porque impede uma criança indefesa de nascer.

- O que leva uma pessoa a praticar o aborto: vícios morais como o egoísmo, orgulho, alta de apoio da família, insegurança, falta de esclarecimento, etc.

- Conseqüências físicas e psicológicas: esterilidade, morte da mãe, depressão, câncer de mama, etc.

- Conseqüências espirituais: sofrimento para o Espírito reencarnante, obsessões, futuras provações e expiações.

- Aspecto científico: a vida humana inicia no momento da concepção.

- Os tipos de aborto: sucção, envenenamento, etc.

- Caso o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe, é preferível é sacrificar-se a vida que ainda não existe.

- O artigo 5º. da Constituição Brasileira, garante a inviolabilidade do direito à vida.

- Conhecimento do projeto de lei no. 1.135/91que está em tramitação no Congresso Nacional na tentativa de legalizar o aborto no Brasil.

- As campanhas educativas em defesa da vida, em que podemos participar.

- Orientações à mãe gestante, que se encontra sem apoio para levar adiante a gestação: encaminhar às instituições de apoio à maternidade, como a Casa Amor de Mãe, Lar Maria de Nazaré, e outros.

- Figuras do desenvolvimento do feto, em cada mês de gestação.

- Música: Deixe eu ver o sol nascer.

- Filme: O direito de viver.

- Narração de casos relatadas no livro Deixe-me viver, de Luís Sérgio.

- Estudo e exercícios da cartilha: Deixe-me vive (Comissão de Evangelização Infantil)

- Atividade artística de pintura ou colagem sobre a mensagem Esperança do céu.

- Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. 75.ed. perg 132, 358, 344, 693, 694, 880. Rio de Janeiro, FEB: 1994.

- Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. I, item 2, 115.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.

- Autores diversos. Caridade. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. 5.ed. Lição: Esperança do Céu. Rio de Janeiro: FEB, 1984.

- Espíritos diversos. Luz no lar. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. 8.ed. Lição: Aborto Delituoso. Rio de Janeiro: FEB, 1997.

- Luis Sérgio. Deixe-me viver.

Fonte: www.revistaautadesouza.com/arquivos/Aula%20Aborto.doc

Aula 2:

NÃO MATARÁS

O médico já havia atendido várias pacientes, naquele dia, quando uma jovem mãe adentrou seu consultório, levando nos braços um precioso fardo: seu lindo bebê.
Assim que o profissional lhe perguntou em que poderia ajudar, ela desabafou, ansiosa: “doutor, preciso que me ajude a resolver um problema grave.
Meu filho tem pouco mais de um ano e estou grávida novamente!
Não pretendo ter outro filho agora. Ainda é muito cedo. Pretendo dar um espaço maior entre um e outro.”
O médico, muito atencioso lhe perguntou: “e em que eu poderia lhe ajudar?”
A mulher, já esperançosa, respondeu: “quero interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.”
O médico a olhou atentamente, como a buscar inspiração para a solução do caso, depois lhe disse: “eu tenho uma alternativa melhor para lhe propor. Resolve o seu problema e não oferece risco nenhum para a senhora.”
A mulher, muito atenta, ouviu a sugestão: “para a senhora não ficar com dois bebês, de idades tão próximas, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer, sem problemas. Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Sacrificar esse que já nasceu é bem mais fácil e mais barato. Ademais, a senhora não sofre nem corre risco algum. Então, o que me diz?”
A mulher ficou horrorizada.
“Não, doutor! Que horror! Matar uma criança é crime! É infanticídio!”
O médico, consciente do seu dever, usou mais alguns argumentos e convenceu a mãe de que não havia diferença entre matar a criança já crescida ou a que estava para nascer.



“Não matarás!”
Este é um dos dez mandamentos recebidos por Moisés, no Monte Sinai, cerca de 1.500 anos antes de Cristo.
O direito à vida é uma lei divina, mas o ser humano deseja se sobrepor ao Criador, criando leis que permitam esse tipo de crime.
O abortamento, permitido pelas leis humanas ou não, não deixa de ser um crime perante as leis morais que regem a vida.
Embora grande parte da humanidade se diga espiritualista, ainda se comete em seu meio esse crime bárbaro contra um ser indefeso, dentro do útero materno.
Salvo os casos prescritos por médicos sérios, em que se deve optar pelo abortamento para salvar a vida da mãe, os demais serão crimes contabilizados na economia moral dos responsáveis.
Como bem disse o médico à mãe que desejava se livrar da gravidez indesejada, não há diferença nenhuma entre matar uma criança no colo ou no ventre.
Hoje em dia existem muitos meios de se programar o nascimento dos filhos, em espaços adequados, sem precisar lançar mão do infanticídio.
O abortamento não é compatível com a civilização. Pelo menos com uma civilização de maioria espiritualista, que admite a existência da alma.
Está mais do que na hora de pensar nisso.
Mesmo porque o espírito que tem sua vida ceifada no ventre materno, não será extinto com a eliminação do seu corpinho em formação.
Se for um espírito elevado, ele perdoará seus assassinos, e perde quem se priva de conviver com uma alma boa que viria para ajudar. Mas, se for um espírito infeliz, poderá perseguir os responsáveis em busca de vingança.
Não é outro o motivo que leva aqueles que praticam abortamentos, à perturbação e até à loucura. E é geralmente nos sonhos que essas cobranças ocorrem, quando estão face a face com suas vítimas.
Por tudo isso, vale a pena ter sempre em mente esse mandamento divino: “não matarás!”.
Se, por desventura você tenha cometido algum crime, busque a reparação. Rogue a Deus, sinceramente, pela sua misericórdia, e faça algo em prol da vida.
Se já praticou o aborto, dedique um pouco do seu tempo às crianças órfãs, dê-lhes carinho e atenção, seja um colo amigo e afetuoso.
Afinal, Deus não quer a morte do ímpio, mas a eliminação da impiedade.
Pense nisso, e lembre-se: matar, nunca!

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/

Aula3:

ABORTO NÃO REALIZADO

A gravidez veio na hora indesejada, lembrava-se Laura.
Veio na hora errada e ainda trazia riscos de várias ordens.
A saúde debilitada, problemas familiares, o desemprego...
Seu primeiro impulso foi o aborto. Tomou uns chás que, em vez de “resolver”, a debilitaram ainda mais.
Recuperada, buscou uma dessas pessoas que arrancam, ainda no ventre, o chamado problema das mães que não desejam levar adiante a gestação.
Naquele dia, a parteira havia adoecido e faltara.
Laura voltou para casa preocupada, mil situações lhe passavam pela mente.
À noite, deitou-se e custou a adormecer, mas foi vencida pelo sono. No sonho, viu um belo jovem pedindo-lhe algo que, na manhã seguinte não soube definir.
Durante todo o dia não conseguiu tirar aquela imagem da mente, de sorte que esqueceu a gravidez.
Na noite seguinte voltou a sonhar com o mesmo jovem, só que acordou com a agradável sensação de tão doce quanto agradável “Obrigado”.
Era como se ainda visse seus lábios pronunciando palavras de agradecimento, enquanto de seu coração irradiava uma paz indefinível.
Desistiu do aborto.
Enfrentou tudo, superou todos os riscos e saiu vitoriosa...
Hoje, passados 23 anos do episódio, ouve emocionada seu belo e jovem filho pronunciar, do púlpito da solenidade de sua formatura, ante uma extasiada multidão:
...Agradeço sobretudo à minha mãe, que me alimentou o corpo e o Espírito, dando-me não só comida, mas carinho, companhia, amor e, principalmente, vida.
E, olhando-a nos olhos, o filho pronunciou, num tom inconfundível:
“Obrigado!”
Ela não teve dúvidas. Foi o mesmo Obrigado, doce e agradável de um sonho, há 23 anos...


A mulher que nega o ventre ao filho que Deus lhe confia, nega a si mesma a oportunidade de ouvir a cantiga alegre da criança indefesa a rogar-lhe carinho e proteção.
Perde a oportunidade de dar à luz um Espírito sedento de evolução, rogando-lhe uma chance de reencarnar, para juntos superarem dificuldades e estreitarem laços de amizade e afeto.
Se você mulher, está passando pela mesma situação de Laura, mire-se no seu exemplo e permita-se ser mãe.
Permita-se sentir, daqui alguns meses, o agradecimento no olhar do pequenino que lhe roga o calor do colo e uma chance de viver.
Conceda-se a alegria de, daqui alguns anos, ornamentar o pescoço com a jóia mais valiosa da face da Terra: os bracinhos frágeis da criança, num abraço carinhoso a lhe dizer:
Obrigado mamãe, por ter me permitido nascer e crescer, e fazer parte desse Mundo negado a tantos filhos de Deus.

* * * * * *

Todos nós voltaremos a nascer um dia...
Se continuarmos negando oportunidades de reencarnação aos Espíritos com os quais nos comprometemos antes do berço, talvez estejamos negando a nós mesmos a chance de uma mãe ou pai, no futuro.
Pensemos nisso!

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/

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