sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tema: Causa e efeito.

Aula 1:

Utilizar a mensagem “A Tábua” ou levar uma tábua para a sala e pedir que as crianças/jovens a perfurem com pregos. Após isso peça que observem que as marcas ficaram.
A Tábua
Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!
Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.
Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão.
Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:
- Filho, eu percebo que você não tem idéia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe ajudar muito. Venha comigo.
Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me:
Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.
Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infringia.
Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:
- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem. em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.
Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum! Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles.
Discuti isso com meu pai que me respondeu:

- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca. E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa.
Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração. Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que, uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas conseqüentes...
Wallace Leal V. Rodrigues

Fonte: http://vstefanello.webs.com/aulacausaeefeito.htm

Aula 2:

1. TEMA: Causa e Efeito - o que é
2. OBJETIVO: A criança sentir-se-á estimulada à prática do Bem, contribuindo para sua própria felicidade, pela compreensão de que “a cada um será dado segundo suas obras”.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 16: 27. LE, it. 872; ESE, V: 1 a 10 e 19.
O Problema do Ser, do Destino e da Dor (Léon Denis), cap. XIX; Ação e Reação (André Luiz / F.C.Xavier), cap.7; Justiça Divina (Emmanuel / F.C.Xavier), cap. “Perdoados mas não limpos”; Sementes de Vida Eterna (Espíritos Diversos / Divaldo Franco), cap. 58; No Limiar do Infinito
(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco), cap. 5.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Análise de materiais.
Mostrar às crianças várias sementes ou grãos, e perguntar: - Se a gente plantar ... o que nascerá?
(Repetir o raciocínio com cada semente)
Comentar que tudo na vida funciona como se fosse plantio e colheita; a todo instante estamos “semeando” pensamentos, palavras, atos, e iremos “colher” de acordo com o teor do que houvermos plantado: se fizermos o bem receberemos o bem, se fizermos o mal receberemos o mal. É a chamada lei de ação e reação, ou causa e efeito, que visa o equilíbrio, guardando a justiça.
b) Desenvolvimento: Narração.
QUEM FAZ O BEM, RECEBE O BEM
Cláudio era filho do sr. Alcides e de d. Antonieta.
Certo dia, quando tinha apenas três anos de idade, sofreu um acidente de graves conseqüências:
uma de suas pernas ficou com uma deficiência, e ele não mais pode andar normalmente. Porém, Cláudio era uma criança dócil e tranqüila, e rapidamente aceitou o concurso de muletas amigas.
(FIG. 1)
Apesar de sua deficiência física, desenvolveu-se bem, alegre e prestativo, agradecendo a ajuda da muleta que lhe permitia se locomover, brincar e estudar.
Quando o garoto tinha oito anos, sua mãezinha foi chamada de volta ao Plano Espiritual. Foi um momento muito difícil para Cláudio, mas, com o tempo, a dor foi sendo superada, sendo Cláudio e seu pai muito amparados pelo carinho dos inúmeros amigos que possuíam.
Buscando ajudar nas despesas domésticas, já que o dinheiro de venda dos doces que a mãezinha fazia não mais existia, Cláudio decidiu entregar jornais e fazer pequenos mandados. E assim ficou muito querido das pessoas do bairro e até além do bairro, pois era um jovenzinho alegre, gentil, bem educado e prestativo.
Certo dia, quando fazia algumas entregas, Cláudio teve a muleta quebrada, quando a mesma ficou agarrada em um buraco do passeio. (FIG. 2)
Nosso amiguinho voltou para casa apoiado no ombro de um amigo, e pela primeira vez sentiu- se realmente desanimado. Naquele mês as despesas já tinham consumido quase todo o dinheiro, e seria difícil comprar outra muleta sem sacrificar o paizinho.
Vendo Cláudio entrar em casa com a fisionomia tão triste, Cristina, sua vizinha, foi conversar com o amigo.
Colocada a par da situação, a menina começou a pensar em um jeito de auxiliar Cláudio, que sempre fora gentil e camarada com ela.
Cristina era pobre, e a única coisa que possuía eram uns belos vasos de plantas que cultivava com muito cuidado. Escolhendo o mais bonito, dirigiu-se ao mercado de flores da cidade, pretendendo vendê-lo.
Despertado pela beleza das flores, um senhor que ia passando falou:
- Nunca vi flores tão lindas! ... Como conseguiu isto, menina?
- Há mais de dois anos venho cultivando flores, senhor. Trato-as com muito carinho, pois elas enchem de beleza o meu lar!
- Então este vaso deve ser precioso para você. Por que quer vendê-lo?
Cristina contou-lhe o caso de Cláudio, falando sobre sua idéia para conseguir dinheiro e ajudar o amigo.
Falou o senhor:
- Há muito tempo compro jornais do Cláudio. Ele é um grande garoto. Para mim será uma honra retribuir os muito favores que ele me tem prestado, sempre de boa-vontade, sem cobrar nada.
Pegando Cristina pela mão, o sr. Clarindo (este era o seu nome) dirigiu-se a uma loja de aparelhos ortopédicos e comprou uma muleta moderna, novinha!
- Bem, Cristina, vamos levar esta muleta para o nosso amigo. Quanto ao seu vaso, continue cuidando das flores com carinho e elas lhe responderão com beleza, servindo mesmo até para tirá-la de algum "aperto financeiro", o qual espero não a alcance.
Chegando à casa de Cláudio, Cristina e o sr. Clarindo colocaram a muleta no quarto do menino, utilizando a janela baixa, para que ninguém os visse. Não se esqueceram, porém, de colocar um bilhetinho pregado à muleta.
Cláudio entrou no quarto, e qual não foi sua surpresa e alegria ao encontrar uma muleta novinha!
Abrindo o bilhete, pode ler, chorando de felicidade: (FIG. 3)
QUERIDO CLÁUDIO:
NOSSO ESFORÇO PARA VÊ-LO FELIZ EXPRESSA NOSSA GRATIDÃO
POR TUDO DE BOM QUE VOCÊ TEM SIDO E FEITO EM NOSSAS VIDAS.
COM CARINHO, SEUS AMIGOS.
c) Fixação: Jogo didático.
O evangelizador proporá e explicará a brincadeira do “Banco Causa e Efeito”: distribuir entre as crianças pedaços de cartolina, em formato de cheques, onde estarão escritas palavras como BONDADE, CARINHO, GENTILEZA, PERDÃO, PACIÊNCIA, RAIVA, MALDADE, PREGUIÇA, SOLIDÃO, etc... O evangelizador será o caixa do Banco, e terá sua reserva de notas de “valores” diversos para fazer trocas.
Cada criança irá ao caixa trocar um cheque, e perguntará:
- Senhor Caixa, que posso trocar por uma nota de BONDADE (por exemplo)?
O evangelizador poderá escolher duas notas, como GRATIDÃO e AMOR, e dirá, fazendo a troca:
-Quem dá BONDADE, recebe GRATIDÃO e AMOR!
A brincadeira seguirá esse ritmo até que todas as crianças tenham trocado seus cheques.
É importante que o evangelizador tenha várias notas e bem variadas, dando à criança sempre o dobro do que ela for trocar.
Também a criança deve receber pelo menos dois “cheques”, podendo ser um de qualidade positiva, outro de negativa.
A animação do caixa será essencial para deixar a brincadeira interessante. Quando ele for fazer a troca, deverá falar em voz alta a operação praticada, para que todos os que estiverem na “fila” do Banco o escutem.

Fonte:http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

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