quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tema: Leis morais: Leis de trabalho e reprodução.

Aula 1:

Lei de Trabalho

OBJETIVO: Levar a criança ter consciência da importância do trabalho e através dele possibilita que as pessoas vivam melhor de várias maneiras; que exerce papel fundamental em nosso desenvolvimento psíquico, moral e parte fundamental no desenvolvimento espiritual.

PRECE INICIAL

1º MOMENTO - No primeiro momento iniciamos a aula pedindo bastante atenção para a história que vamos contar. História: “Greve geral”.

HISTÓTIA
Greve geral

* Imaginem vocês que certo dia acordaram e foram lavar o rosto e perceberam que não tinha água. Resolveram comprar um pão fresco para o café. Desceram do prédio onde moram e repararam que o porteiro não tinha vindo. Ao chegar à calçada do prédio onde moram notoram que o lixo não havia sido recolhido.
* Chegaram na frente da padaria e repararam que estava fechada. Também o mercadinho ao lado estava com as portas fechadas.
* Voltaram pra casa, pois precisavam se arrumar para a escola e o trabalho. Quando entram em casa, reparam que tudo estava uma bagunça. Chamou por Diva, a secretária do lar, mas logo descobrem que Diva não tinha vindo trabalhar.
*Se arrumam e vão para a escola. A escola era longe, caminham até o ponto de ônibus que fica a duas quadras. Notam que as lojas estavam fechadas. Quando chegam na parada, alguém lhe diz que hoje não passaria nenhum ônibus, pois a cidade toda estava em greve. Era uma greve geral.
* Tentam tomar um táxi e comprar um comprimido para dor de cabeça na farmácia, mas nenhum táxi passou e a farmácia estava fechada. Então, resolvem seguir a pé para o local onde trabalham.
* Vocês trabalham em uma fábrica que industrializa e embala leite. Quando chegam, descobrem que nenhum de seus colegas havia ido trabalhar. Estava tudo fechado. Naquele dia, nenhum litro de leite foi embalado.
* Voltam para casa a pé, e no caminho viram que o hospital estava fechado e havia uma longa fila de pessoas doentes esperando o hospital abrir.
* Caminham mais um pouco e reparam que as folhas das árvores faziam um tapete na calçada, tornando-a escorregadia. Também as ruas estavam cheias de folhas e de lixo.
* Lembram-se no caminho, que estão quase sem dinheiro e resolvem ir ao banco. Mas não conseguem entrar porque os bancários estavam em greve também
* Voltam para casa, tentam ver televisão, mas não tinha luz.
Que vocês acham que poderiam fazer? (as crianças respondem).
Mas não foi isso que aconteceu.
O que aconteceu é que ouviram um grande barulho: TRRRRRIIIIMMMM!!
Vocês estavam sonhando! Acordam e com isso aprendem uma grande lição. Qual foi? (as crianças respondem).

Cláudia Schmidt (com adaptações)

Segundo momento:

Após a história lançamos o desafio:

- Qual o tema da aula?

No segundo momento conversamos sobre as perguntas abaixo.

PERGUNTAS: Escrever no quadro ou levá-las já escritas e à medida que for fazendo as perguntas e eles respondendo, peço aos evangelizandos (rodízio) que escrevam a resposta no quadro.

  1. O que é trabalho? Trabalho é toda ocupação útil.
  2. O que é ocupação útil? É toda atividade que traz benefícios ou é também uma atividade que tem finalidade proveitosa.
  3. Pedir ás crianças que dêem exemplos de ocupações úteis: Varrer o quintal de sua casa; arrumar seu quarto; fazer o dever de casa; ler um bom livro; ajudar alguém; realizar o evangelho no lar; brincar; assistir um bom filme, etc.
  4. Deus quer que trabalhemos? Sim, porque trabalho não é castigo, mas sim oportunidade de progresso, de evolução, e conseqüentemente busca da felicidade. É através do trabalho que acontece o progresso do ser humano, pois o trabalho visa conservar o corpo e desenvolver o pensamento; também através da convivência com outras pessoas há um crescimento pessoal e coletivo, pois uns aprendem com os outros.
  5. Qual é o objetivo do trabalho? Há dois aspectos ou maneiras de ver, que são:
  • Aspecto material: É a manutenção da vida física.

É através do trabalho que vem o dinheiro que seus pais compram suas roupas, seu material escolar, brinquedo, o alimento que põem á mesa, etc.

  • Aspecto Espiritual: É o desenvolvimento do intelecto ou da inteligência e da Moral.

Por trabalho, não devemos entender que são apenas ocupações materiais ou ver apenas seu lado material. Somos pessoas mas não vamos esquecer que também somos Espíritos eternos e quando estudamos ou realizamos qualquer tarefa útil nossa inteligência cresce e desenvolve-se graça a tarefa que realizamos. Ganhamos experiência e assim adquirimos as virtudes morais.

*Lembrando: Quais são as virtudes morais? Paciência, respeito, sinceridade, caridade, amor, etc.

Quem não estuda e trabalha não evolui.

Nós só progredimos pelo Trabalho e Deus nos Deus a vida, a terra, o sol e o Universo, tudo isso o criador nos oferece para alcançarmos a evolução pelo trabalho. Todas as profissões são necessárias e importantes para a manutenção e o desenvolvimento das sociedades, desde os mais simples, até os mais complexos, os que exigem mais esforço. O fundamental é que cumpramos nossas tarefas com dedicação, boa vontade e amor e sustento físico e o crescimento moral e a evolução inteligente.

  1. Alguns de vocês já escolheram sua profissão?

Fixar na parede um cartaz com desenhos de várias profissões (desenho colado com durex) e pedir aos evangelizandos escolher um desenho (quem quiser pode desenhar) e colar na folha que será distribuída, e a seguir escrever (seguindo o roteiro ou não) como será sua vida profissional quando adultos.

PRECE FINAL

Fonte: http://evangelizacao-infantil.blogspot.com/search/label/Aula

Aula 2 :

Lei de Reprodução
Parte 3ª, capítulo IV de O Livro dos Espíritos

Prece inicial
Primeiro momento: distribuir perguntas acerca do capítulo Lei de Reprodução (O Livro dos Espíritos, parte III, capítulo IV). Pode-se dividir a turma em grupos (por exemplo, cinco grupos e entregar duas perguntas para cada grupo), ou entregar uma questão para cada evangelizando, podendo a mesma questão ser entregue a mais de um evangelizando.
Obs.: o evangelizador poderá levar vários exemplares de O Livro dos Espíritos para serem consultados, ou imprimir o capítulo tema da aula.
Sugestões de perguntas:

- A população da Terra continua crescendo. Chegará um dia em que não haverá mais espaço e/ou comida para todos? (LE questão 686)
- No futuro, a raça humana vai deixar de existir na Terra? (LE questão 689)
- Outras raças de seres humanos vão existir na Terra no futuro? (LE questão 689)
- O que distingue as raças primitivas das raças atuais? (LE questão 691)
- É correto o ser humano tentar aperfeiçoar as raças animais e os vegetais através da ciência? (LE questão 692)
- Pode o ser humano regular a reprodução dos seres vivos, evitando que sejam em número excessivo? (LE questão 693 – a)
- O costume do casamento, isto é, dos seres humanos unirem-se em relacionamentos duradouros com o objetivo de constituírem uma família, pode ser considerado um tipo de progresso? (LE questão 696)
- Os Espíritas podem se divorciar? Por quê? (LE questão 697)
- O que é celibato? Quando ele tem valor perante as leis Divinas? (LE questões 698 e 699)
- O que é poligamia? E monogamia? Qual delas é conforme a Lei de Deus? (LE questão 701)

Clique aqui para ver os subsídios ao evangelizador.
Clique aqui para imprimir o capítulo IV – Lei de Reprodução.

Segundo momento: convidar os evangelizandos para formarem um círculo, a fim de comentar as questões
Prece de encerramento
Sugestão: terceiro ciclo e juventude I.

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/

Aula 3:

TEMA: O trabalho e sua função
Faixa etária: 09/10 anos
OBJETIVO: A criança deverá se conscientizar de que a importância do trabalho é possibilita que as pessoas vivam melhor de várias maneiras.
Base Doutrinária: LE
Obras/Artigos subsidiários: www.cvdee.org.br (setor Educação)
Apoio para o evangelizador:
Objetivo do trabalho qual é? Há três objetivos: (a) um material, que é a obtenção de renda, sustentação própria e a da família, propiciar o desenvolvimento; (b) psicológico, que é o trabalho produzir auto- estima; (c ) espiritual, faz parte do desenvolvimento do espírito.
O trabalho evita: depressão, vagabundagem, mendicância, roubo, furto, coisas ilícitas.
DESENVOLVIMENTO:
Ir conversando com as crianças a respeito do estudo, do trabalho dos pais, da vida delas em casa, alimentação, etc .
Então introduzir acerca da importância do trabalho: de onde vem o dinheiro para que possam ter roupas, material escolar, se alimentarem?
Ir desenvolvendo o tema a partir de um painel onde há dois caminhos: um, para aquele que tem a vontade e se esforça, se torna adulto e começa a trabalhar; outro, para aquele que não tem a mínima vontade de se esforçar, não quer trabalhar.
Ir interagindo com eles, demonstrando que o trabalho, menos que seja simples, que se ganhe pouco, pode proporcionar a sobrevivência e manter a mente ocupada e voltada ao bem, faz com que a pessoa se sinta realizada, satisfeita consigo mesmo e que o trabalho faz bem não só a nós, como também aos outros. Mostrando que o nada fazer em nada contribui para ninguém, nem para a pessoa que não trabalhar, porque ela será insatisfeita consigo mesma,e nada construirá para si , e nenhum bem faz a ninguém.

Painel: Escolha dois caminhos: caminho a: a pessoa desenvolve e consegue um trabalho(colocar diversas profissões das mais simples às mais de “status”) sustenta a si , a família, auxilia outras pessoas e até mesmo uma moradia) ; caminho b: a pessoa fica estagnada (cartolinas em branco para na comparação as crianças perceberem a diferença entre um caminho e outro).
Atividade: labirinto passando por várias estações

Material :
Figuras : escola – criança feliz ; criança com cara de não quer nada – diversas profissões – família à mesa – casa – cartolina em quadrado branco, sem nenhuma figura – Durex – lápis - Folha com labirinto

Fonte: http://www.cvdee.org.br/ev_plano.asp

Aula 4:

Lei de reprodução

1o. Momento:
Distribuir a cada participante um exemplar de O Livro dos Espíritos, solicitando a leitura do capítulo em foco.
2o. Momento:
Distribuir peças de “dominó”, onde de um lado estará uma pergunta e do outro uma resposta do capítulo estudado. Cada jovem irá ao centro da sala, ler a pergunta e a resposta em voz alta, solicitando aos amigos do grupo que o auxiliem a encontrar a próxima peça, ou seja, a resposta ou a pergunta referente à sua peça.
3 o. Momento:
Projetar uma transparência com a seqüência correta, anexo 1, conferindo as respostas com o grupo. Caso tenham acertado todas a turma será premiada com balinhas.

Material:

- Peças de “dominó” recortadas em cartolina, tamanho aproximado de 10cm X 20cm com as questões estudadas
- Lápis

Questões:

686. É lei da Natureza a reprodução dos seres vivos?
“Evidentemente. Sem a reprodução, o mundo corporal pereceria.”
687. Indo sempre a população na progressão crescente que vemos, chegará tempo em que seja excessiva na Terra?
“Não, Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio. Ele coisa alguma inútil faz. O homem, que apenas vê um canto do quadro da Natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto.”
688. Há, neste momento, raças humanas que evidentemente decrescem. Virá momento em que terão desaparecido da Terra?
“Assim acontecerá, de fato. É que outras lhes terão tomado o lugar, como outras um dia tomarão o da vossa.”
689. Os homens atuais formam uma criação nova, ou são descendentes aperfeiçoados dos seres primitivos?
“São os mesmos Espíritos que voltaram, para se aperfeiçoar em novos corpos, mas que ainda estão longe da perfeição. Assim, a atual raça humana, que, pelo seu crescimento, tende a invadir toda a Terra e a substituir as raças que se extinguem, terá sua fase de crescimento e de desaparição. Substituí-la-ão outras raças mais aperfeiçoadas, que descenderão da atual, como os homens civilizados de hoje descendem dos seres brutos e selvagens dos tempos primitivos.”
690. Do ponto de vista físico, são de criação especial os corpos da raça atual, ou procedem dos corpos primitivos, mediante reprodução?
“A origem das raças se perde na noite dos tempos. Mas, como pertencem todas à grande família humana, qualquer que tenha sido o tronco de cada uma, elas puderam aliar-se entre si e produzir tipos novos.”
691. Qual, do ponto de vista físico, o caráter distintivo e dominante das raças primitivas?
“Desenvolvimento da força bruta, à custa da força intelectual. Agora, dá-se o contrário: o homem faz mais pela inteligência do que pela força do corpo. Todavia, faz cem vezes mais, porque soube tirar proveito das forças
da Natureza, o que não conseguem os animais.”
692. Será contrário à lei da Natureza o aperfeiçoamento das raças animais e vegetais pela Ciência? Seria mais conforme a essa lei deixar que as coisas seguissem seu curso normal?
“Tudo se deve fazer para chegar à perfeição e o próprio homem é um instrumento de que Deus se serve para atingir Seus fins. Sendo a perfeição a meta para que tende a Natureza, favorecer essa perfeição é
corresponder às vistas de Deus.”
692-a) - Mas, geralmente, os esforços que o homem emprega para conseguir a melhoria das raças nascem de um sentimento pessoal e não objetivam senão o acréscimo de seus gozos. Isto não lhe diminui o mérito?
“Que importa seja nulo o seu merecimento, desde que o progresso se realize? Cabe-lhe tornar meritório, pela intenção, o seu trabalho. Demais, mediante esse trabalho, ele exercita e desenvolve a inteligência e sob este aspecto é que maior proveito tira.”
693. São contrários à lei da Natureza as leis e os costumes humanos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos à reprodução?
“Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral.”
693-a) - Entretanto, há espécies de seres vivos, animais e plantas, cuja reprodução indefinida seria nociva a outras espécies e das quais o próprio homem acabaria por ser vítima. Pratica ele ato repreensível, impedindo essa reprodução?
“Deus concedeu ao homem, sobre todos os seres vivos, um poder de que ele deve usar, sem abusar. Pode, pois, regular a reprodução, de acordo com as necessidades. A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. Mas, os mesmos animais também concorrem para a existência desse equilíbrio, porquanto o instinto de destruição que lhes foi dado faz com que, provendo à própria conservação, obstem ao desenvolvimento excessivo, quiçá perigoso,das espécies animais e vegetais de que se alimentam.”
694. Que se deve pensar dos usos, cujo efeito consiste em obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade?
“Isso prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é material.”
695. Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?
“É um progresso na marcha da Humanidade.”
696. Que efeito teria sobre a sociedade humana a abolição do casamento?
“Seria uma regressão à vida dos animais.”
697. Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana, a indissolubilidade absoluta docasamento?
“É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.”
698. O celibato voluntário representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus?
“Não, e os que assim vivem, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam o mundo.”
699. Da parte de certas pessoas, o celibato não será um sacrifício que fazem com o fim de se votarem, de modo mais completo, ao serviço da Humanidade?
“Isso é muito diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é
meritório, quando feito para o bem. Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito.”
700. A igualdade numérica, que mais ou menos existe entre os sexos, constitui indício da proporção em que devam unir-se?
“Sim, porquanto tudo, em a Natureza, tem um fim.”
701. Qual das duas, a poligamia ou a monogamia, é mais conforme à lei da
Natureza?
“A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O
casamento,segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia não há afeição real: há apenas sensualidade.”

Fonte: http://www.cvdee.org.br/ev_plano.asp

Aula 5:

PLANO DE AULA - LEI DO TRABALHO

A - INTRODUÇÃO

- Pedir que, rapidamente, selecionem três coisas que estejam vendo no local.

- Iniciar o diálogo, perguntando se sabem onde foram feitos os objetos enumerados e como é chamado o profissional responsável pela sua produção. (ex. mesa=marceneiro, espelho=vidraceiro, etc ...)

- Comentar que o trabalho torna o mundo melhor e mais bonito; tudo que nos rodeia é para o bem de todos e foi feito por muitas pessoas: os móveis, nossa roupa, o pão, a manteiga, o doce que comemos.

Obs. Podem também ser levadas fotografias ou recortes de revistas e jornais para exemplificar.

B - DESENVOLVIMENTO

* Narrar o caso : "A PESQUISA"

Havia um vilarejo incrustado no alto de uma bela montanha. Lá, a vida era regada a privilégios, isto é, as pessoas desfrutavam de boa saúde, de longevidade. Não era raro os velhos atingirem idades avançadíssimas, com muita disposição e alegria. As mulheres eram férteis e vistosas. Os homens, fortes e viris e as crianças, espertas e lépidas.

Já no sopé da mesma montanha, apesar do ar puro, das cachoeiras, dos rios e da mata densa, um outro vilarejo era decisivamente o oposto do primeiro. As pessoas morriam cedo; raramente alguém conseguia atingir setenta anos. Os homens eram mal- humorados e molengas. As mulheres, esquálidas e frágeis. As pouc as crianças eram desnutridas e aparvalhadas.

Um viajante, que fazia pesquisas sobre o comportamento humano, intrigado c om a diferença entre os dois povos de vilarejos vizinhos, resolveu ficar uma temporada num e outro, para estudar o fenômeno. Primeiramente, instalou- se em uma pousada no povoado do alto da montanha, observando e anotando tudo em seu diário.

Aqueles montanheses levantavam- se cedo antes do sol nascer. Alimentavam- se e começavam a trabalhar. Os lenhadores iam cortar lenha, empilhar, aparelhar; os agricultores iam arar, semear, plantar e colher; os pastores iam cuidar das ovelhas, alimentado- as e levando- as ao rio. E havia os que cuidavam do gado leiteiro, das aves, etc ... e
ainda os tapeceiros, os oleiros, os artesãos.

As mulheres cuidavam da casa, da fabricação de pães, dos bordados, da tecelagem. E até as crianças trabalhavam!
As maiores fabricavam manteiga e pães, e as menores varriam a casa, cuidavam das plantas e dos animais domésticos, claro, sempre depois da escola e ainda sobrava tempo para brincar e serem crianças. Enfim, era um povo decididamente trabalhador que, com essa conduta, exercitava a mente e o corpo, recebendo, em troca, a saúde e a alegria para todos.

Quando, porém, o estudioso foi avaliar o comportamento do povo do sopé da montanha, encontrou pessoas que só se levantavam quando o sol já era alto e que plantavam somente o essencial para não morrerem de fome; que passavam horas a fio deitadas em redes, à sombra das árvores, em longos cochilos. Esqueciam- se de cuidar do gado e perdiam, frequentemente, várias cabeças.

- Plantar dá muito trabalho. - diziam eles ao estudioso - Nós preferimos comer as frutas da estação!

- E quando não é época de frutas? - indagou o pesquisador.

- Então, plantamos um pouco de milho e comemos.

Com essa procedimento preguiçoso, sem exercitarem o corpo e a mente, iam adquirindo enfermidades advindas da inércia, da inatividade, e transformando- se, aos poucos, em um povo derrotado.

O trabalho é uma lei da Natureza. Mesmo aqueles incapacitados para o trabalho físico devem usar o trabalho mental e espiritual, procurando, sempre, uma maneira de ser a ferramento de serviço de Deus.

Trabalhar é ter saúde!

"Quem trabalha paga a vida que Deus lhe deu. Quem não trabalha rouba- a!"

Roseni Teixeira Pereira

* Solicitar que eles descrevam cada povo que habitava cada um dos vilarejos.

* Perguntar o que o pesquisador descobriu ?

* Fazer um cartaz com as diversas profissões existentes. (cartolina, cola, tesoura, jornais e revistas)

Idéia: Colar o objeto e ao lado a profissão que fez aquele objeto.

Fonte: http://www.cvdee.org.br/ev_plano.asp

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