sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tema: Paraíso, inferno e purgatório.

Aula 1:

O céu e o inferno na visão espírita

Objetivos da aula: levar os evangelizandos a entenderem que o inferno está por toda parte em que haja almas sofredoras, e o céu, igualmente, onde houver almas felizes. Que em nós e conosco trazemos o céu e o inferno, ou seja, cada um possui em si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça.
Prece inicial
Primeiro momento - questionar:
 O Céu (Paraíso) e o Inferno existem?
 Se existem, onde se localizam? Pelo lado material não existem, são simples alegorias, pois por toda parte há Espíritos ditosos e infelizes. Mas pela vivência de experiências, tanto o céu como o inferno podem se tornar uma realidade em nossas existências, ambos de acordo com nossas atitudes. Em nós e conosco trazemos o céu e o inferno, ou seja, cada um tira de si mesmo o principio de sua felicidade ou de sua desgraça.
Segundo momento - esclarecer:
O Espiritismo elucida que não existem lugares para sofrimentos eternos destinados aos Espíritos que erraram, e ensina que também não há regiões de pura contemplação para os bons.
As criaturas voltadas ao bem colaboram continuamente com a obra de Deus, desempenhando, entre outras tarefas, aquelas de soerguimento dos Espíritos comprometidos com as Leis Divinas, pois os Espíritos que se entregaram à prática do mal sofrem as suas consequências, e o seu sofrimento dura apenas até o momento em que se disponham à necessária reparação.
O Espiritismo esclarece que não existem céu e inferno localizados, como regiões fixas, onde as almas ou gozam de felicidade estática, contemplativa, ou sofrem dores e castigos eternos. Céu e inferno devem ser considerados como estados da alma, resultantes, na verdade, do comportamento íntimo de cada um.
Assim, sente-se no Céu, em qualquer local onde se encontre, o Espírito que tem a consciência tranquila do dever cumprido, de ter empenhado seus esforços no sentido de praticar todo o bem que esteve ao seu alcance, de ter procurado sempre aprimorar-se espiritualmente. Esse Espírito, além da paz vivida intimamente, constrói verdadeiros núcleos de felicidade, de alegria, de trabalho e de progresso, juntamente com outros que pensam, sentem e agem do mesmo modo, reunidos que são pela lei de afinidade.
Igualmente, sente-se no Inferno o Espírito que agiu contrariamente às Leis Divinas: aquele que viveu o egoísmo, a brutalidade, a ganância, o ódio, a inveja, o ciúme, a perseguição, a maledicência e tantas outras situações contrárias ao que ensina o Evangelho. Aonde quer que vá, mesmo ainda encarnada, essa criatura estará vivendo verdadeiros tormentos íntimos, decorrentes do mal praticado. O seu estado de sofrimento independe do local onde se encontre, pois carrega o inferno dentro de si. Ao desencarnar, a lei de afinidade faz com que as criaturas voltadas ao mal se reúnam, criando, elas próprias, verdadeiros núcleos infernais onde umas impõem sofrimentos as outras.
A Justiça Divina nos possibilita, a qualquer momento, imprimir novo rumo à nossa vida. Nada é eterno, senão o Bem. Emmanuel nos diz que "Permanecer na sombra ou na luz, na dor ou na alegria, no mal ou no bem, é ação espiritual que depende de nós." E mais, "O céu começará sempre em nós mesmos e o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um."
Terceiro momento - indagar:
Alguém já ouviu falar em UMBRAL? Seria este lugar, o inferno? Não. O Umbral é um plano espiritual de sofrimento, que começa já na crosta terrestre, mas que não foi criado por Deus para essa finalidade. É um núcleo formado pelo agrupamento de Espíritos em desequilíbrio no espaço espiritual do planeta. As emanações mentais de Espíritos que guardavam remorso, orgulho, egoísmo, ódio, mágoa, revolta, preguiça e outros sentimentos negativos foram, aos poucos, criando e mantendo o Umbral. Ora, se ele é formado de vibrações mentais produzidas por Espíritos que estão em estado negativo de consciência, a sua existência é condicionada à permanência desses Espíritos comprometidos com as Leis Divinas. Tão logo não haja mais ninguém nessa condição, ele desaparecerá. Logo, entendemos que o Umbral, embora apresente condições de sofrimento verdadeiramente infernais, não tem a característica de eternidade.
         Concluímos, então, que existem planos espirituais onde imperam a tristeza, a maldade, o sofrimento, mas que não são lugares criados para sofrimento ou resgate de culpas. São agrupamentos onde se reúnem, por afinidade, Espíritos comprometidos com o mal.
Quarto momento: contar a história Até onde vai a sua amizade?
Quinto Momento: análise da história:
Devemos estar atentos para todas as situações que nos apresentam; os caminhos por onde seguimos, se estamos perseverando no caminho do bem, sempre nos questionando se o que estamos por fazer não ira prejudicar ninguém, mesmo porque seremos nós os primeiros a sermos prejudicados.
Algumas vezes iremos nos deparar com situações que podem parecer boas, a princípio, devido a nossa invigilância, mas devemos estar conscientes de que sempre haverá consequências a enfrentar se decidirmos pelo caminho errado.
As nossas decisões é que nos conduzirão ao céu (felicidade) ou ao inferno (infelicidade), ou seja, nossas atitudes que nos tornarão felizes ou Infelizes. A nós, tudo será dado de acordo com o nosso merecimento.
Sexto Momento: aplicar a dinâmica Área de Segurança.
Sétimo Momento - perguntar:
Como vocês se sentiram ao deixar a área de segurança para marcar um ponto?
O que vocês queriam mais, ficar seguros ou marcar pontos?
Este jogo tinha áreas de segurança onde nada de ruim podia lhes acontecer; vocês tem áreas de segurança na vida real? Quais são elas?
Por que as pessoas deixam suas áreas de segurança mesmo sabendo que irão correr alguns riscos?
O que devemos cultivar para merecermos o “céu” (felicidade)? Amor, paciência, tolerância, caridade, estudo...
O que devemos eliminar de nosso comportamento para merecermos o “céu”? Ódio, egoísmo, brutalidade, mágoa...
Oitavo Momento – conclusão do estudo: Deus, perfeito em todas as suas qualidades, não colocou a felicidade em nada que dependesse de outra pessoa, de alguma coisa externa, de um tempo ou de um lugar. Estabeleceu, sim, que a felicidade depende exclusivamente de cada criatura, e brota da sua intimidade, dependendo do seu interior.
         Como ensinou o extraordinário Mestre Galileu: “O Reino dos Céus está dentro de vós” Por isso, se faz viável a felicidade na Terra. É feliz quem não coloca condicionamentos externos para a sua conquista, pois a verdadeira felicidade reside na conquista dos tesouros imperecíveis da alma.
Clique aqui para ver subsídios ao evangelizador.
Prece de encerramento

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/


Sugestão: terceiro ciclo

Aula 2:

O céu e o inferno na visão espírita II

Prece inicial:
Primeiro momento: indagar o que eles entendem por céu e inferno. Complementar as respostas, esclarecendo que:
 Céu é o espaço que circunda a Terra, particularmente o que está cima do nosso horizonte. A ideia de céu, como um local de eterno gozo e ociosidade é equivocada. Mesmo porque ninguém gostaria de ficar pela eternidade sem nada para fazer, em pouco tempo estaria entediado. Segundo a Doutrina Espírita, céu é um estado de espírito, pois a destinação do Espírito após a morte será de acordo com a sua realidade íntima, suas obras e sua evolução.
 Inferno na concepção de um lugar de eterno sofrimento, onde as pessoas queimam pela eternidade também não é real. Deus não seria bondoso e justo se condenasse seus filhos a penas eternas, sem chance de aprender a fazer certo. Nem nossos pais, que são Espíritos imperfeitos, dão-nos castigos que duram para sempre?
         Da mesma maneira, o umbral não é o inferno dentro da concepção espírita. É uma região do mundo espiritual inferior, por onde estagiam Espíritos infelizes, o qual pode ser analisado de várias formas. No sentido de portal, de passagem para o mundo espiritual, não representa propriamente uma região específica, mas uma porta de entrada no mundo espiritual por onde todos passarão. O umbral também pode representar um estado de alma. Em qualquer lugar, onde o Espírito estiver pensando no mal ou alimentando sentimentos contrários à lei de amor, estará vivendo seu Umbral interior, em virtude da psicosfera mental densa que gera. O umbral também poderá ser um lugar definido. São as regiões inferiores do mundo espiritual formadas pela concentração de Espíritos de baixo padrão vibratório. Os Espíritos infelizes, de acordo com o seu nível evolutivo, quando desencarnam, por uma força de atração semelhante à que a gravidade exerce sobre a matéria, serão conduzidos para esses lugares, onde estarão os Espíritos que desencarnam com a consciência pesada, cheios de culpas, de remorsos; os viciados, que vão em busca da satisfação dos mesmos vícios e gozos que alimentaram na Terra; e os que falharam no cumprimento dos compromissos assumidos antes de reencarnar.
Segundo momento: distribuir as perguntas abaixo para que sejam respondidas, oralmente, pelos evangelizandos (se forem mais crianças, organizar em duplas). A cada resposta, ou contribuição para a resposta do colega, pode-se dar uma bala ao participante.
Obs.: a atividade também pode ser feita passando uma caixinha enquanto toca uma música, quando a música para, quem está com a caixinha deve responder a próxima pergunta – as perguntas devem ser respondidas em ordem, para que a matéria possa ser entendida plenamente.
         1 - O céu e o inferno podem ser aqui mesmo na Terra?
         2 - O que é a salvação segundo a Doutrina Espírita?
         3 - A qual religião pertencem os Espíritos que se salvam?
         4 - O que acontece com os Espíritos adiantados após o desencarne?
         5 - O que acontece com os Espíritos atrasados após o desencarne?
         6 - Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?
         7 - Existem penas eternas?
         8 - O que é uma alma penada?
         9 - Peça ao evangelizador que conte uma história relacionada ao tema de hoje.
Clique aqui para ver a história Céu e inferno íntimos.
Abaixo alguns subsídios ao evangelizador.
1 - O céu e o inferno podem ser aqui mesmo na Terra? O céu e o inferno podem ser aqui mesmo na Terra, a depender de nossas atitudes. São estados de alma, que nós elegemos no dia a dia, através de pensamentos, atitudes e palavras.
2 - O que é a salvação segundo a Doutrina Espírita? LEI DE EVOLUÇÃO. O único determinismo a que está sujeito o Espírito é o da evolução, pois o Universo evolui constantemente, mas o ritmo dessa evolução é ditado por nós mesmos.
3 - Quem são os que se salvam, e a que Igreja pertencem na Terra? Os que se salvam são os que consolam os doentes e os órfãos em suas aflições; os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos; os que se salvam são os que amam o próximo; os que se salvam são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa Universal.
4 - O que acontece com os Espíritos adiantados após o desencarne? São conduzidos as esferas mais elevadas de acordo com o progresso já realizado.
5 - O que acontece com os Espíritos atrasados após o desencarne? Alguns gravitam um tempo entorno do cenário que viveram: lar, trabalho, meio social; são atraídos para as regiões inferiores do mundo espiritual: vícios, desejos, sentimentos inferiores...
6 - Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal? O Livro dos Espíritos, questão 642.
7 - Existem penas eternas? Não existem penas eternas – nem um pai humano não nos deixa de castigo para o resto da vida.
8 - O que é uma alma penada? Alma penada é uma alma sofredora, que está no mundo espiritual, incerta de seu futuro, e podemos auxiliá-la através de uma prece.
Clique aqui para ver mais subsídios ao evangelizador.
Clique aqui para conhecer um Power point sobre o Céu e inferno na visão espírita, retirado da página http://www.searadomestre.com.br/
Prece de encerramento
Sugestão: terceiro ciclo.

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/

Aula 3:

1. TEMA: Céu e Inferno - existem?
2. OBJETIVO: A criança deverá: (1) identificar “céu” e “inferno” como estados íntimos da criatura, de acordo com sua vinculação ao bem ou ao mal; (2) deduzir que é natural se reunirem as pessoas segundo suas afinidades e interesses, impregnando com suas qualidades o ambiente onde se encontrem.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 6: 20 e 21.
LE, q. 960, 965 a 1009; CI, 1a. Parte, caps. 3 e 4.
Ação e Reação (André Luiz / F.C.Xavier), Prefácio e cap. 1; O Consolador
(Emmanuel/F.C.Xavier), i. 244; Pão Nosso (Emmanuel/ F.C.Xavier), cap. 164; Justiça Divina
(Emmanuel/F.C.Xavier), caps. “Céu”, “Purgatório”, “Céu e inferno”, “Lugares de expiação”;
Dimensões da Verdade (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), cap. “Céu e inferno”; No Limiar do
Infinito (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), cap. 14.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Dinâmica (“tempestade mental”).
Explicar às crianças que farão uma brincadeira que exigirá de todos muita atenção. Elas não poderão falar durante a mesma, só o fazendo quando o evangelizador determinar.
Mostrar-lhes um cartaz onde esteja escrito, EM LETRAS BEM GRANDES, a palavra CÉU.
Pedir-lhes que olhem fixamente durante meio minuto; depois deverão fechar os olhos, e durante meio minuto pensarão em tudo que aquela palavra lhes sugere. Após este tempo o evangelizador pedirá que abram os olhos e escrevam, ou desenhem, em folha de papel que lhes foi colocada à frente, aquilo que lhes passou pela cabeça ou lerem a palavra “céu”. Terão cinco minutos para realizarem a tarefa.
Repetir a brincadeira com a palavra INFERNO.
OBS.: Para crianças não alfabetizadas, o evangelizador mostrará o cartaz e lerá a palavra; e as crianças, em vez de escreverem, serão convidadas apenas a desenhar suas idéias.
b) Desenvolvimento: Narração.
A DÚVIDA DE RIQUE
Aquela noite prometia ser muito interessante.
A família de Julinho - papai, mamãe, Verinha, o pequeno Ricardo e vovó Helena - espíritas que eram, tinham o feliz costume de se reunirem, nas noites de quartas-feiras, para estudarem o Evangelho de Jesus. E naquela reunião o tema a ser comentado era “o céu e o inferno”, na visão espírita.
Desocupada a mesa das vasilhas do lanche, Verinha colocou copos com água para todos, enquanto mamãe providenciava os livros.
Papai fez a prece inicial, e após pequena leitura de uma pergunta de “O Livro dos Espíritos”, todos começaram a comentar o assunto, dando suas opiniões. Até que o Rique (este era o apelido de Ricardo) exclamou: (FIG.1)
- Eu tenho medo de morrer e ir para o inferno! Outro dia D. Antonieta, nossa vizinha, disse que eu era um verdadeiro “capetinha”...
Todos sorriram ante a espontânea confissão do garoto, e Julinho comentou:
- Ih, Rique, não fique preocupado... Certamente a D. Antonieta falou assim porque você deve ter “aprontando” alguma, e meninos arteiros costumam ser chamados de capetinhas, pestinhas, e outras palavras com o mesmo sentido.
- Além do mais - atalhou Verinha, com gestos muito engraçados - a gente não mooooooooooore; a gente desencarna!
Todos sorriram mais uma vez, enquanto Rique suspirava, aliviado.
Foi quando vovó falou:
- Vou contar uma história, e você, Rique, vai entender bem o que sejam o céu e o inferno.
- 70 –
AME-JF AULA No. 21
DEC Continuação do Plano de Aula I CICLO “B”
Era uma vez um homem muito preocupado com o futuro. Cuidava de viver bem o presente, mas queria também garantir que não fossem ruins os dias que teria pela frente, mesmo após sua desencarnação.
Resolveu, então, procurar um senhor bem velhinho, tido como sábio, para pedir conselho.
- Que é um sábio? – indagou Rique.
- É alguém que tem muitos conhecimentos, que sabe muitas coisas! – se apressou a esclarecer Verinha, que estava inspirada naquela noite!
- Velho sábio – disse o homem – gostaria de saber o que devo fazer para ir para o céu quando desencarnar...
- O que você acha que seja o céu, meu filho? – perguntou o ancião.
- Ah, o céu deve ser um lugar onde as pessoas estão sempre bem, alegres, felizes...
- Pois bem – continuou o bom velhinho – imagine sua casa em um dia de festa; em seu aniversário, por exemplo. Que se passa lá?
- Ah, velho sábio, no dia de meu aniversário tudo é alegria! Os amigos chegam para me cumprimentar, todos gentis e bondosos; eu procuro arrumar a casa para recebê-los, ofereço bolo e sucos, pois quero que todos estejam felizes comigo!
- E na sua casa, meu filho – continuou o sábio – às vezes acontecem brigas?
Cabisbaixo, revelando profunda tristeza, o homem respondeu:
- Ah, meu bom ancião, e como acontecem! ... São momentos de grande tristeza... As pessoas ficam nervosas, dizem coisas das quais irão se arrepender, e até ensaiam agressões... E, se guardam ressentimentos, aquele clima de tristeza e dor custa a passar, deixando os envolvidos em sofrimento e angústia...
- Você acabou de me apresentar, meu filho – conclui o ancião – o céu e o inferno.(FIG.2)
Embora a casa seja a mesma, o que ocorre dentro dela é que vai torná-la um lugar mais feliz, ou menos feliz. No primeiro caso (o aniversário) sua casa era o céu; já no segundo (a briga), ali estava o inferno.
Isto acontece sempre, estejamos encarnados ou desencarnados. Céu e inferno são os nossos sentimentos, nossas emoções, o que trazemos dentro de nós, conforme estejamos vinculados ao bem –
céu, ou o mal – inferno. As pessoas ligadas ao bem, as que desenvolvem dentro de si os melhores sentimentos estarão sempre no “céu”, enquanto aquelas que se voltam para o mal, viverão em um verdadeiro “inferno”, até que se resolvam a endireitar os caminhos, a se melhorarem, porque todos
fomos criados para sermos felizes; depende de nossa vontade vencermos o mal e nos integrarmos ao bem.
.......................................................................................................................
Vocês acham que todos da família de Julinho entenderam o que seriam o céu e o inferno?
Quem poderia resumir para nós os esclarecimentos da vovó Helena?
c) Fixação: “Pescaria”.
O evangelizador preparará peixinhos de papelão (modelo anexo), de modo a que haja dois para cada criança. Colará atrás deles tiras de papel onde estejam descritas situações ou qualidades que indiquem estados de “céu” ou “inferno” (por exemplo: carinho, atenção, briga, ficar “emburrado”, repartir um doce, estragar um objeto de outra pessoa, etc.). Espetará os peixinhos em um tabuleiro de areia. Cada criança receberá um anzol (feito segundo o modelo anexo), e pescará dois peixinhos, devendo identificar a situação descrita atrás, se corresponde a um estado de “céu” ou de “inferno”.

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Fonte; http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Aula 4:

1. TEMA: Céu e Inferno como estado de alma.
2. OBJETIVO: As crianças deverão entender e sentir que “céu e inferno” não são lugares determinados no Mundo Espiritual, mas, sim, estado íntimo da criatura, alicerçado na consciência de cada um.
3. BIBLIOGRAFIA:
LE, 1016 - “(...) trazemos em nós mesmos céu e inferno.”
ESE, cap. 3, item 2 - “(...) há muitas moradas na casa do Pai, se bem que não circunscritas, nem
localizadas.”
Lc, 17: 20 e 21 - “O Reino de Deus está entre vós.” - Jesus.
PAI NOSSO (Meimei / F.C.Xavier), cap. 4.
SEAREIROS DE VOLTA (Lourenço Prado / Waldo Vieira), pág. 155.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Exposição dialogada.
ESCREVER NO QUADRO-DE-GIZ: “A alegria após a realização de uma tarefa.”
Perguntar: Depois que vocês terminam os deveres escolares, como vocês se sentem?
— Aliviados? Felizes? Leves? NÃO É ASSIM?
Essa sensação feliz é um estado de alma.
Compreenderam? Dialogar.
b) Desenvolvimento: Diálogo.
Meus amiguinhos, céu e inferno não existem como lugares localizados no Mundo Espiritual.
Mesmo a cidade espiritual “NOSSO LAR”, que está em esfera superior, é uma colônia transitória, conforme os próprios Espíritos declaram.
Na verdade, céu e inferno não são lugares circunscritos ou localizados no Mundo Maior, mas estados íntimos de nossas almas, nossos corações, nossos sentimentos.
VEJAMOS:
CÉU: Consciência tranqüila decorrente de dever cumprido no estudo e no trabalho, também na fraternidade que dispensarmos aos nosso próximo.
INFERNO: Intranqüilidade na alma, tristeza, insatisfação íntima, por não havermos cumprido com os deveres mencionados no “céu”.
ASSIM SENDO, céu e inferno estão dentro de nós mesmos.
Para o estudo ficar mais claro, vamos narrar uma história com a participação de todos vocês.
Narrar a história.
c) Fixação: Interrogatório.
A história de João Evangelista, apóstolo de Jesus, demonstrando o seu estado de alma vacilante, de acordo com as circunstâncias, entre o dever de filho e a vontade de passear no monte, retrata bem que o estado de alma nos inclina para a tristeza ou nos eleva para a alegria.
São estado de alma.
d) Material didático:
Quadro-de-giz, o texto da história e quatro (4) ilustrações.
123
AME-JF AULA Nº 25
DEC Continuação do Plano de Aula II CICLO “B”
NOTA: Antes de narrar a história, escrever no quadro-de-giz:
— NESSE MOMENTO, JOÃO ESTAVA NO CÉU? ___________ ou no INFERNO? ___________.
_________________________________________________________________________________________________________________________
(Durante a narração, nas interferências, ir anotando as respostas, para se saber quantas vezes João no
CÉU e quantas no INFERNO).
_________________________________________________________________________________________________________________________
A ALEGRIA DO DEVER
DESENHO Nº 01
Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai, de fazer viagem a povoado próximo.
Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste por não poder fazer o passeio com os seus amigos.
INTERFERÊNCIA (perguntar às crianças):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
DESENHO Nº 02:
O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever.
Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo.
João ouviu o conselho e resolveu atender ao seu pai.
INTERFERÊNCIA (perguntar às crianças):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
DESENHO Nº 03:
O serviço exigiu-lhe quatro (4) dias, mas foi resolvido com êxito, conforme seu pai desejava.
Mas, seu pai, afligiu-se muito porque João regressava de semblante contrafeito.
INTERFERÊNCIA (perguntar ...):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
DESENHO Nº 04:
João voltou a procurar o Mestre amigo.
— João, cumpriste o prometido?
— Sim, respondeu o apóstolo, visivelmente contrariado.
— Atendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai?
— Sim, tornou o jovem.
— Então, ainda falta um dever a cumprir — o dever de permaneceres alegre por haveres
correspondido à confiança do Céu.
João meditou sobre a lição e fez-se alegre.
INTERFERÊNCIA (perguntar ...):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
Nota final:
A tranqüilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu, pai de João, que compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.
Espírito: Meimei
Médium: Chico Xavier

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Fonte; http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Um comentário:

  1. João Roberto Abraham Silva Souza16 de julho de 2011 às 13:16

    Parabéns pelas aulas sobre o tema céu o inferno na visão espírita para crianças. Ajudaram-me na evangelização.

    Continuem no bom caminho.

    Deus os abençoe.

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