terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Histórias: Humildade.

História 1:

O Burro de Carga

No tempo em que não havia automóveis, na cocheira de famoso palácio real, um burro curtia imensa amargura, em vista das pilhérias e remoques dos companheiros de apartamento.

Reparando-lhe o pêlo maltratado, as fundas cicatrizes no lombo e a cabeça tristonha e humilde aproximou-se formoso cavalo árabe, que se fizera detentor de muitos prêmios.

Junto com o cavalo árabe, veio um potro de fina origem inglesa.

_ Triste sina a que você recebeu! Não inveja minha posição nas corridas? Sou acariciado por mãos de princesas e elogiado pela palavra dos reis!

-Pudera! Como conseguirá um burro entender o brilho das apostas e o gosto da caça ?

O infortunado animal recebia os sarcasmos resignadamente.

Outro soberbo cavalo, de procedência húngara, entrou também a comentar:

-Esse burro é um covarde!

-Sofreu nas mãos do bruto amansador, sem dar ao menos um coice.

-É vergonhoso suportar-lhe a companhia.

Um jumento espanhol acercou-se e acentuou, sem piedade:

-Lastimo reconhecer neste burro um parente próximo. É um desonrado, um fraco, um inútil ...

-Desconhece o amor-próprio! Eu só aceito deveres dentro de um limite. Se abusam, pinoteio e sou capaz de matar.

As observações insultuosas não haviam terminado, quando o rei penetrou o recinto, em companhia do chefe das cavalariças.

-Preciso de um animal para serviço de grande responsabilidade - informou o monarca -, animal dócil e educado, que mereça absoluta confiança.

O empregado perguntou:

-Não prefere o árabe, Majestade?

-Não, nãol É muito altivo e só serve para corridas em festejos sem maior importância.

-Não quer o potro inglês?

-De modo algum. É irriquieto e não vai além das extravagâncias da caça.

-E o húngaro? Não deseja o húngaro?

-Não, não. É bravio e sem educação. É apenas pastor de rebanhos.

O jumento serviria?

-De maneira aluma. É manhoso e não merece confiança.

Decorridos alguns instantes de silêncio, o soberano indagou:

-Onde está o meu burro de carga?

-Lá, Majestade.

O próprio rei puxou-o carinhosamente para fora, mandou ajaezá-Io com as armas resplandescentes de sua Casa e confiou-lhe o filho, ainda criança, para longa viagem.

Fonte: Apostila da FEB.

Histórias: Amor ao próximo.

História 1:

A PONTE

Juca e Filinto eram irmãos e moravam, com a mãe, em um sítio ao pé da serra, rodeados pela natureza e abençoados pela terra fértil.

Dona Joaquina, sua mãe, sentia-se orgulhosa deles, afinal, Juca e Filinto eram extremamente a amigos preocupando-se cada um com o bem do outro constantemente. Agiam assim porque se amavam.

Certa vez, ambos resolveram visitar um tio que há muito tempo não viam. Consultaram sua mãe e ela preparou um bolo de fubá para os moços levarem ao parente distante.

Partiram no dia seguinte, antes do galo cantar.

A certa altura do caminho, depararam com uma ponte sobre um rio muito largo e fundo, e com um aviso em ma tabuleta: "Ponte quebrada. Passar uma pessoa por vez."

Obedecendo ao aviso, Juca passou sozinho, sendo seguido por Filinto. Chegando ao outro lado, este último comentou:

-Ainda bem que lemos o aviso, pois se atravessássemos juntos, a ponte teria ruído e teríamos nos machucado na queda.

- Mesmo assim, - falou Juca - uma pessoa mais pesada corre o risco de cair. E pode acontecer também de alguém não saber ler. Acho melhor repararmos a situação!

Então os dois se puseram no trabalho.

Trocaram as partes apodrecidas da ponte por pequenos troncos encontrados ali perto, amarrando-os muito em com cipós. Após algum tempo, a ponte estava novamente segura.

Seguiram viagem.

Chegando à casa do tio, foram recebidos com muita alegria. A mesa foi posta para o almoço e o bolo de fubá de dona Joaquina foi a sobremesa saboreada.

À tardinha puseram-se de retorno.

De repente, foram surpreendidos por uma cobra, que avançou contra Juca, picando-o na perna.

Depois de espantar a serpente, Filinto improvisou um torniquete, a fim de evitar que o veneno se espalhasse peIo corpo. Pôs o irmão nas suas costas, carregando-o o resto do trajeto, pois Juca sentia muita dor e não podia caminhar.

Chegaram novamente à ponte e Filinto suspirou aliviado. Se não a tivessem consertado antes, ele não poderia passar com o irmão sobre os ombros, agora, perdendo tempo precioso no socorro ao ferido.

Foi assim que o amor dos dois irmãos pelo próximo, salvou a vida de Juca.

GLOSSÁRIO

Ruir - cair com ímpeto e depressa, desabar.

Torniquete - instrumento destinado a apertar, ou a cingir, apertando.

Fonte; Apostila da FEB.

Histórias: Cuidados com a natureza.

História 1:

O PARDAL

Quando Pedrinho fez sete anos ganhou, de seu primo mais velho, um estilingue. Ele o achou muito bonito.

Agora poderia praticar sua pontaria, atirando pedras por ali.

O primo orgulhoso disse-lhe:

- Vá treinando. Amanhã, você será um grande caçador.

Pedrinho correu para o mato próximo. Sua primeira vítima foi um pardalzinho. O pássaro caiu, estremecendo no chão. Pedrinho sentiu um aperto no coração ao olhar o pequenino inerte.

Voltou assustado para casa, envolvido por uma triste sensação de culpa.

No outro dia, encontrou seu pai ocupado em tirarde uma teia de aranha, os insetos e moscas que ali se haviam aprisionado, colocando-os depois em uma caixinha de fósforos.

- Para que é isso, papai? - perguntou.

- Venha comigo que eu lhe mostrarei.

Levou-o em direção ao arvoredo existente ao redor da casa e lhe mostrou, entre a espessa folhagem de um arbusto, um ninho onde se achavam quatro passarinhos ainda sem penas. Abrindo a caixa com cuidado, foi metendo as moscas e os insetos nos biquinhos abertos. Pedrinho quis ajudar.

- Não foi fácil! - disse ao final da tarefa.

Passou a tarde procurando insetos e remexendo a terra, a ver se encontrava minhocas. À noite, seu pai agasalhou os filhotinhos com um pedaço de algodão.

Na manhã seguinte, o pai de Pedrinho entrou em seu quarto e lhe mostrou um dos pequeninos pássaros já morto.

- Morreu durante a noite. - explicou - Vamos fazer todo o possível para salvar os outros.

Terminado o jantar, àquela noite, encontraram no ninho uma segunda vítima do frio. Alguns dias depois, o terceiro filhotinho sucumbia.

Pedrinho, angustiado e pensativo, observava o último dos passarinhos, ali tão sozinho. O pobre órfão certamente estava passando maus momentos. Não teria quem lhe ensinasse os segredos do vôo e, dia após dia, enfraqueceria, pois os pássaros assim novinhos necessitam de cuidados muito especiais. E o quarto filhotinho também morreu...

Tomado de remorsos, Pedrinho correu ao encontro do pai que também parecia entristecido, e entre soluços desabafou:

- Papai, a culpa é minha! Fui eu que matei a mãe deles!

- Eu sei, meu filho. Vi você fazer aquilo. São raros os meninos que não fazem o mesmo.

Adaptação da história "O Pardal", da obra de Wallace Leal V. Rodrigues: E, para o resto da vida...

Fonte; Apostila da FEB.

Histórias: Trabalho.

História 1:

Os Três Grãos de Milho

Sr. André vivia numa linda fazenda. Era dono de uma vasta quantidade de terras onde cultivava o milho.

Com o passar dos anos, o Sr. André, homem bom, dedicado e trabalhador, foi acometido de uma doença muito grave que o levou à morte. Toda a sua fortuna ficou para o seu único filho e herdeiro. Jorge era um rapaz calmo, mas nada devotado ao trabalho. Embora seu pai sempre o alertasse para o valor e a importância do trabalho, sempre lhe dizia:

- Ora, papai, sou muito jovem para trabalhar e, além do mais, tenho tudo o que preciso. Por que deveria trabalhar?

- Meu filho, o trabalho é muito importante. Com ele nos sentimos úteis, mantemos nossa mente ocupada no bem e damos nossa cota de contribuição para o progresso geral. A fortuna que temos pode se acabar e só com o trabalho teremos condições de sobreviver.

Enquanto vivia o pai, Jorge, a instâncias dele, trabalhava, de má vontade, é verdade, fugindo às atividades assim que o Sr. André lhe virava as costas. Mas, com a morte do pai, Jorge se viu dono da fazenda, deixando de Iado o pouco trabalho que realizava. Passou a levar uma vida ociosa, usufruindo da fortuna conseguida com o esforço de longos anos do seu pai.

Certo dia, acercou-se da fazenda um pobre homem que, dirigindo-se a Jorge que descansava em uma rede, disse-Ihe:

- Senhor, sei que é possuidor de muitas terras onde se planta o milho. Gostaria de lhe pedir que me desse três grãos de milho.

Jorge lhe perguntou:

- O que você vai fazer com três grãos de milho? Ao que o homem respondeu:

- Com esses três grãos de milho e o meu trabalho, terei o meu sustento.

Jorge pensou nos seus celeiros cheios de milho e deu ao homem os três grãos que ele lhe pedira. O homem, agradecido, se retirou.

Os anos foram passando e a fortuna de Jorge foi diminuindo. Os celeiros de milho foram se esvaziando rapidamente e, como ninguém plantava, os grãos não eram repostos. Jorge se viu obrigado a fazer alguns empréstimos para reerguer a fazenda, mas foi tudo em vão. Um pouco mais de tempo e Jorge precisou se desfazer da fazenda para pagar as dívidas. De dono de terras passou à total miséria, mendigando de porta em porta.

Em certa tarde, depois de andar por longas horas, avistou uma linda fazenda onde o grande movimento de trabalhadores lhe chamou a atenção. Pensou:

- Aqui, com certeza, deverei conseguir uma boa refeição para me saciar a fome!

Ao ser atendido pelo dono da fazenda, olhou-o e falou:

- Engraçado, parece que conheço o senhor de algum lugar. Seu rosto não me é desconhecido.

O homem o fixou atentamente e lhe respondeu:

- Certamente, você me conhece. Sou o homem maltrapilho que, há alguns anos, lhe bateu à porta pedindo rês grãos de milho. Lembra? Foi então que Jorge percebeu o verdadeiro valor do trabalho, e, ao invés de pão, pediu ao homem que o empregasse na sua fazenda, como um dos tantos cultivadores de milho.

GLOSSÁRIO

Acometido - atacado de repente (por doença, sono) - pedido repetido.

Instância – pedido repetido

Maltrapilho - esfarrapado, mal vestido.

Ocioso - que não trabalha.

Usufruir- gozar, desfrutar.

Fonte: Apostila da FEB.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Histórias: Prece.

História 1:

A oração de uma criança

Certa vez, uma mãe viu seu filhinho sentado em um canto da sala, recitando alto as letras do alfabeto: a, b, c, d, e, f, g...

Intrigada, ela se aproximou e lhe perguntou: Filho, o que você está fazendo?

Mamãe, você me disse para eu orar sempre a Deus. Acontece que eu não sei como fazer. Então resolvi ir dizendo o alfabeto inteiro para Deus, pedindo que Ele faça uma boa oração com essas letras.

O fato poderia ser tomado como uma dessas coisas de criança, se não houvesse tanta fé na simplicidade do gesto. Simplicidade que esquecemos.

Quantas vezes dizemos que não sabemos orar ou como nos dirigir ao Criador. Chegamos a pedir a outros que orem por nós, pelas nossas necessidades, pelos nossos afetos, porque não sabemos como orar.

E é tão simples. Orar é dialogar com Quem é o maior responsável pela nossa vida, por tudo que somos, desde que nos originamos da Sua vontade: Deus.

Não há necessidade de palavras difíceis, rebuscadas ou decoradas. A oração deve ser espontânea, gerada pela necessidade do momento. Ou por um momento de intensa alegria, uma conquista, um objetivo alcançado.

Já nos ensinou o Mestre Galileu: Não creiais que por muito falardes, sereis ouvidos. Não é pela multiplicidade das palavras que sereis atendidos.

E, sabiamente, ainda ensinou que se devia orar ao Pai em secreto. Portanto, existem muitas preces que nem chegam a ser proferidas. Explodem da alma para os Céus sem que os lábios tomem parte, sem que as cordas vocais sejam acionadas.

Deus vê o que se passa no fundo dos corações. Lê o pensamento dos Seus filhos.

A oração pode se tornar incessante em nossas vidas sem que haja necessidade de tomarmos qualquer postura especial. A prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção dos nossos trabalhos.

Pode consistir no ato de reconhecimento a Deus quando escapamos de um acidente que poderia ser fatal. Pode ser um momento de êxtase pela beleza do oceano que joga suas ondas contra as rochas, desejando arrebatá-las para o seu seio.

Ou, ainda, ante o espetáculo de cores do arco-íris após a tormenta que despetalou as rosas.

Sem fórmulas prontas, sem palavras encomendadas ou de difícil pronúncia.

Rogar, agradecer. Exatamente como a criança que ganha um brinquedo, pula no colo do pai e diz, sorrindo: Obrigado, papai. Adorei.

Ou, quando, súplice, pede: Papai, compra um sorvete? Ah, por favor, compra, papai.

Singeleza, simplicidade. É assim que devemos dialogar com Deus, Nosso Pai.

* * *

Deus, em Sua Infinita Misericórdia, criou um canal especial de comunicação para que, a qualquer hora, em qualquer lugar, todo ser pensante pudesse falar com Ele.

Este canal chama-se prece. Acessível ao pobre, ao abastado, ao letrado e ao desprovido de recursos intelectuais. À criança e ao adulto; a quem crê e até mesmo a quem não crê mas que, um dia, se dá conta que é muito confortador ter um Pai que escuta sempre, atende e socorre.

Não se esqueça de utilizar o seu canal especial de comunicação.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
A oração de uma criança, de Corrie ten Boom, do livro
Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray e no
cap. XXVII, item 22 de O Evangelho segundo
o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 31.01.2010

Fonte:http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=750&stat=3&palavras=oração&tipo=t

História 2:

Oração infantil

Aconteceu no restaurante. O casal se preparava para almoçar, ao lado dos dois filhos. Um deles, que deveria beirar os seus seis anos de idade, perguntou se poderia orar, antes da refeição.

Com olhos fechados e postura de grande respeito, falou em voz não muito baixa: "Deus é bom. Deus é maravilhoso. Obrigado pela comida. E eu ficarei ainda mais agradecido se mamãe nos der sorvete como sobremesa. Assim seja."

Alguns clientes próximos sorriram e olharam na direção da mesa onde estava o casal com as crianças. Uma mulher entretanto, fez um comentário em voz alta:

"É isso que está errado com este País. As crianças de hoje não sabem nem como devem orar. Pedir sorvete a Deus! Onde já se viu tamanho disparate?"

Escutando isso, o garotinho rebentou em lágrimas e perguntou: "Eu fiz mesmo uma coisa errada? Deus está zangado comigo?"

Enquanto o abraçava, a mãe lhe assegurou que ele havia feito uma oração maravilhosa. Com certeza, Deus não estava zangado com ele.

Foi então que um cavalheiro mais idoso se aproximou da mesa. Deu uma piscada para o menino e disse: "Eu fiquei sabendo que Deus achou que foi uma grande oração."

O rosto da criança se iluminou e limpou as lágrimas com as costas das mãozinhas, arriscando uma pergunta: "O senhor tem certeza?"

"Dou a minha palavra", o homem respondeu. Depois, num quase sussurro, segredou bem próximo do menino, indicando a mulher cujo comentário havia desencadeado a coisa toda: "Que pena que ela nunca tenha pedido sorvete a Deus. Às vezes, um pouco de sorvete faz bem para a alma."

Naturalmente, a mãe das crianças lhes comprou sorvete ao final da refeição. O garotinho que fizera a prece olhou fixamente para o seu sorvete por um momento.

Depois, pegou a taça onde o sorvete transbordava pelas bordas, caminhou na direção da mulher e colocou a taça na frente dela.

Com um grande sorriso, lhe disse: "Olhe, este é para você. Sorvete às vezes é bom para a alma, e a minha já está bastante boa. Prove."

Desprendimento, renúncia, doação são marcas registradas das grandes almas, mesmo que elas se escondam, durante um período, em corpos infantis.

Descobrir os tesouros que se encontram na intimidade dos nossos filhos, é tarefa que nos cabe, na qualidade de educadores.

Incentivar os gestos nobres, cooperar nas campanhas a benefício de outrem que pensem em realizar, conduzi-los pelo rumo do amor, não permitindo que se percam nas vielas escuras do mundo, é missão das mais nobres.

* * *

Toda criança é uma promessa de ventura. Ela traz o perfume da esperança nos olhos da meninice, para os quais nada existe de tão grave que não possa ser resolvido, com uma dose de carinho, um beijo de ternura ou abraço afetuoso. Quem sabe, uma taça de sorvete.

Por isso mesmo é que o Mestre Jesus afirmou que o Reino dos Céus é daqueles que se assemelham aos pequeninos, isto é, à sua candura, inocência, serenidade e amor.

Redação do Momento Espírita com base
na pergunta 582 de O livro dos espíritos,
de Allan Kardec, ed. Feb  e no texto
intitulado A oração, recebido de Jorge
Tavares pela Internet, sem menção a autor.
Em 02.01.2008.

Fonte: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=430&stat=3&palavras=oração&tipo=t

História 3:

O poder da oração

Dentre as muitas boas histórias relatadas em Seleções Reader´s Digest, uma nos chamou a atenção pelos ensinamentos que contém.

Seu autor, já homem feito, refletindo sobre o poder da oração, lembra-se de quando ainda era apenas um garotinho.

Conta ele que, certa manhã de primavera, sua mãe o vestiu na sua fatiota domingueira e lhe recomendou para que não saísse além dos degraus da porta da frente pois, em poucos minutos, iriam visitar sua tia.

O menino esperou pacientemente até que o filho do vizinho da esquina se aproximou e lhe disse um palavrão.

Então, ele pulou os degraus e se atracou com o outro até caírem ambos numa poça de lama.

Sua blusa branca ficou enlameada e a meia com um rasgão sangrento na altura do joelho.

Lembrou-se da advertência da mãe e começou a berrar desesperadamente.

Sua dor, porém, acabou quando ouviu o barulho do sorveteiro que anunciava em altos brados o seu produto.

Esqueceu a desobediência e correu a fim de pedir dinheiro à mãe para comprar um sorvete.

Diz ele que nunca pôde esquecer a resposta que recebeu da mãe:

Olhe para você mesmo! Você não está em condições de pedir nada.

Foi mergulhado nessas lembranças que o autor fez um paralelo com a nossa posição diante de Deus, quando oramos pedindo alguma coisa.

Antes de invocarmos o auxílio de Deus, necessitamos voltar o olhar para nós próprios e verificar se estamos ou não em condições de pedir algo.

Para que Ele nos ajude, é preciso que façamos a nossa parte conforme prescreve o Evangelho: Ajuda-te que o Céu te ajudará.

O mal da maioria dos que rogam bênçãos é que não são honestos para com Deus.

É comum implorarmos graças celestes, estando de relações cortadas com familiares, amigos, vizinhos...

Quando buscamos a Ajuda Divina é preciso que preparemos o coração adequadamente. É inútil pedir amparo com o coração cheio de inveja, de ciúme, de malquerença, de ódio e de outros detritos morais.

Nesse caso, se realmente desejamos pedir algo, que peçamos forças para vencer essas misérias da alma.

É comum rogarmos a Deus que nos dê saúde e, por outro lado, acabarmos com ela com o vício enfermiço do cigarro, da gula, do trago infeliz, das noitadas de orgias entre outros abusos.

Importante que meditemos um pouco mais a respeito da nossa real vontade de receber Ajuda Divina, uma vez que Deus sabe das nossas intenções mais secretas.

* * *

Antes de buscar ajuda através da prece, olhe para você mesmo e veja se está em condições de pedir alguma coisa.

Verifique se está fazendo a parte que lhe cabe.

Se o templo do seu coração está devidamente limpo e arejado para receber as bênçãos do Criador.

Lembre-se sempre da recomendação: Ajuda-te que o Céu te ajudará.

A condição é que nos ajudemos primeiro, fazendo a nossa parte, para depois merecer a ajuda do Alto.

Importante que entendamos bem os mecanismos da oração: pedir, saber pedir e, acima de tudo, merecer.

Redação do Momento Espírita com base em artigo
da revista Seleções Reader’s Digest, de abril de 1951.
Em 18.01.2010.

Fonte:http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=479&stat=3&palavras=oração&tipo=t

Tema: Maturidade e terceira idade.

Aula 1:

A tigela de madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa.

Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. - "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. - "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.

Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

- "O que você está fazendo?"

O menino respondeu docemente:

- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer"

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

Fonte:http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/Estorias_miniweb/tigela_madeira.htm

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Tema: Jesus.

Aula 1:

1. TEMA: Jesus e Seu Evangelho
2. OBJETIVO: A criança deverá: (a) identificar em Jesus o Mestre do Espírito, por excelência; (b) valorizar o Evangelho como o mais importante conjunto de diretrizes para o crescimento espiritual do homem.
3. BIBLIOGRAFIA: Jo, 13:13 e 14:6; Atos, 4: 11 e 12.
LE, itens 625 a 627; ESE, I: 3, 4, 9 e 10.
O Consolador (Emmanuel / F.C.Xavier), itens 235, 282, 283, 288; Roteiro
(Emmanuel / F.C.Xavier), caps. 13 e 21; Após a Tempestade (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), Prefácio; Jesus e
Atualidade (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), Prefácio.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Exploração de figura, diálogo.
Mostrando a Figura 1, o evangelizador declinará o nome do personagem - Hiroshi -, perguntando às crianças se sabem de que país o garoto é procedente (Japão).
Comentar resumidamente sobre o Japão, informando, por exemplo, a questão do horário (enquanto aqui é dia, lá é noite), o tipo físico dos habitantes, alguns costumes, etc... Se possível levar um globo terrestre ou um mapa, para mostrar a localização do Brasil e do Japão, e algum objeto interessante ou curiosidade sobre o chamado “país do sol nascente”.
Perguntar como fariam para se comunicar no Japão, não sabendo falar o idioma japonês.
b) Desenvolvimento: Narração.
O VENCEDOR DO CONCURSO
Leandro mora na cidade de São Paulo, em um bairro chamado Liberdade. Ali está concentrada a colônia japonesa, ou seja, ali mora um grande número de japoneses e seus descendentes. Por isso, pelas ruas se vê tantas pessoas de “olhinhos puxados”, e mesmo a decoração de lojas e das fachadas mostra costumes do chamado “país do sol nascente”. (FIG.1)
Em 1993, casaram-se, no Japão, o príncipe herdeiro do trono e a princesa, e houve grandes comemorações.
Para festejar a data, aqui no Brasil, a colônia japonesa do bairro da Liberdade resolveu fazer um concurso nas escolas, instituindo um prêmio-surpresa para quem escrevesse a melhor redação sobre o Japão e seus costumes.
A criançada ficou no maior alvoroço, e fizeram o trabalho com o maior empenho, imaginando, também, o que seria o tal prêmio-surpresa.
Dia da apuração de resultado. O pátio da Sociedade do Bairro lotado, presença de autoridades, e até do embaixador do Japão no Brasil.
Vai ser chamado o vencedor !!! Seria o Katsumi? Ou a Michiko? Poderia ser o Toyotomi ... Atenção! O ganhador do prêmio é... Leandro! Todos abraçaram, felizes, o alegre vencedor, que tinha feito realmente um belíssimo trabalho sobre o Japão. É que, apesar de não ser sequer descendente de japoneses, Leandro amava aquela terra distante com seus costumes e tradições encantadores! ... (FIG.2)
Na hora de receber o prêmio, entregue pelo embaixador, que surpresa enorme! Nada mais, nada menos, que uma viagem ao Japão, com tudo pago, com direito a um acompanhante, por uma semana!
Leandro não cabia em si de tanta felicidade!
Quando foram organizar a viagem - Leandro e seus pais e familiares - restava a escolha do acompanhante.
Quem seria? Pensaram, pensaram... e chegaram à conclusão que deveria ser alguém que falasse japonês, que conhecesse Tóquio (capital do Japão, onde Leandro gozaria sua semana de passeio). Afinal, para bem  aproveitar apreciosa oportunidade, Leandro precisaria de um bom guia, alguém de muita experiência.
Convidaram, então, o Miguchi, tio do Hiroshi, que era professor e vizinho da família de Leandro, muito conhecido e estimado. Miguchi dominava a língua japonesa, e havia morado em Tóquio, antes de vir para o Brasil. E,
o mais importante, era pessoa de total confiança, bondoso, responsável. (FIG.3)
Assim, num dia do mês de maio (primavera no Japão, certamente com a floração das cerejeiras), partiram Leandro e Miguchi para o “país do sol nascente”, ao encontro de uma bela aventura!
.......................................................................................................................
Vamos falar, agora, de uma outra “viagem”.
Vocês sabiam que, quando reencarnamos, quando o Espírito toma um corpo de carne para viver na Terra, é como se ele estivesse em uma viagem de aprendizado?
Lembram-se do que falamos na reunião passada, de que Deus nos provê de tudo que necessitamos neste aprendizado, para sempre mais desenvolvermos boas qualidades? Como se chama mesmo essa “qualidade” de Deus?
(Providência Divina)
Hoje nós vamos aprender que, assim como Leandro, para bem aproveitar a magnífica oportunidade que teve, procurou a ajuda de um conhecedor do país ao qual se dirigiria, nós também podemos buscar o auxílio de um guia infalível para nossa jornada na Terra. Quem é Ele? JESUS ! E onde encontramos Seus ensinamentos, Suas indicações para bem aproveitarmos nossa reencarnação? Em anotações feitas por alguns de Seus seguidores, anotações chamadas Evangelhos. São quatro: o Evangelho segundo Mateus, segundo Marcos, segundo Lucas e segundo João. Podemos designá-los simplesmente por Evangelho de Jesus, que são o conjunto de Seus ensinamentos, sendo que a palavra Evangelho significa Boas Notícias, ou Boa Nova. Em verdade, os evangelistas não registraram tudo o que Jesus ensinou e fez, mas no Evangelho temos as melhores diretrizes, o melhor caminho para alcançarmos nosso objetivo,
que é nos iluminarmos intimamente.
O evangelizador mostrará às crianças um exemplar do Novo Testamento (ou vários, deixando-as manusear), lendo para elas uma passagem previamente marcada (um ensinamento de Jesus, bem conhecido, como
o Pai Nosso, a parábola do samaritano, etc.), perguntando-lhes o que acham que Jesus ensinou com naquela passagem.
c) Fixação: Pintura.
O evangelizador reproduzirá para cada criança uma folha da Fixação, pedindo-lhes que identifiquem os dois ensinamentos de Jesus representados nos desenhos (Prece, Fraternidade), pintando um ou os dois.

Fonte: http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Aula 2:

1. TEMA: Jesus e Sua mensagem de alegria
2. OBJETIVO: A criança identificará nos ensinamentos e ações de Jesus, convite, estímulo e amparo ao crescimento e libertação espirituais, fontes da verdadeira alegria que nos deve nutrir as esperanças.
3. BIBLIOGRAFIA:
Lc, 2:10 e 11; Jo, 8:12 e 14:17; Rm, 14:17.
ESE, 1: 3.
A Caminho da Luz (Emmanuel / F.C.Xavier), cap. XIV; Dias Venturosos (Amélia Rodrigues /
Divaldo Franco), prefácio; Vinha de Luz (Emmanuel / F.C.Xavier), cap. 146; Jesus e Atualidade Joande
Ângelis / Divaldo Franco), cap. “Jesus e alegria”; Momentos de Alegria (Joanna de Ângelis / Divaldo
Franco), cap. 1; Momentos de Coragem (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), cap. 16.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Desenho.
O evangelizador desenhará, no quadro-de-giz, expressões (olhos e boca) de alegria, tristeza e mauhumor, e entregará às crianças uma folha onde estará desenhado o contorno de um rosto (sugestões no final do Plano), pedindo-lhes que completem o mesmo com uma das expressões desenhadas no quadro.
Elas deverão, também, desenhar os cabelos, decidindo por menina ou menino. Após, irão justificar a escolha por determinada expressão.
b) Desenvolvimento: Exposição dialogada.
Desenvolver com as crianças um diálogo, enfocando os itens a seguir, com o apoio das figuras que o evangelizador providenciará, além das duas afixadas ao Plano:
Quem sabe o que é um crucifixo?
A desencarnação de Jesus, através da crucificação, é muito lembrada pelas pessoas, talvez como uma rememoração de Seu sacrifício por todos nós. Isto faz com que alguns vejam na figura do Mestre uma fonte de tristeza, o que não é verdade.
Pensar em Jesus com tristeza e desolação é não entendê-Lo e à Sua missão entre nós.- Meditando sobre os Seus ensinamentos, a maneira como viveu, tudo o que fez, constataremos que Sua mensagem sempre esteve impregnada de profunda alegria. Senão, vejamos:
por onde passava, entre as gentes sofredoras, Jesus falava de um Reino diferente, de paz e luz, ao alcance de todos; dizia que as dificuldades eram passageiras e, se enfrentadas com coragem e trabalho,
libertariam a pessoa do sofrimento;
a quantos sofredores O procurassem, Jesus consolava, ensinava, curava, dava esperança, com ternura e paciência. Curou cegos, paralíticos, leprosos... ;
as pessoas obsediadas (aquelas que sofriam a perseguição de Espíritos inferiores) Jesus as amparava, livrando-as da obsessão e ajudando também o Espírito perseguidor a se melhorar;
ao tempo de Jesus, a sociedade não considerava muito as mulheres e crianças, por julgá-las inferiores aos homens. Mas o Mestre sempre se dirigiu a todas, com atenção, mostrando que os Espíritos são criados iguais, e que todas as idades são muito importantes para o aprendizado das virtudes.
Por onde passava, Jesus deixava a esperança, a força, o bom ânimo, estimulando as pessoas a vencerem as dificuldades, como aquele Amigo sincero, fiel e generoso.
Os judeus eram um povo dominado pelos romanos, e isso lhes trazia muitos sofrimentos, principalmente para os mais pobres, que eram desprezados também pelos compatriotas mais ricos. E, apesar de acreditarem em Deus, esse Deus lhes parecia rigoroso em excesso, exercendo a justiça de modo implacável.
Jesus veio apresentar Deus como Pai, que além de justo, é misericordioso, jamais desamparando seus filhos Assim, toda a vida de Jesus, e Seus ensinamentos, foram expressões de alegria; não de uma alegria boba e passageira, mas da alegria real, aquela que, uma vez adquirida, jamais será perdida.
Por tudo o que falamos, podemos dar a Jesus o titulo de EMBAIXADOR DA ALEGRIA.
Quem sabe o que é um embaixador? (Alguém incumbido de determinada missão por uma autoridade maior. No caso, Jesus é o embaixador enviado por Deus, com a missão de nos auxiliar o crescimento espiritual, e entre Seus ensinamentos ressalta a mensagem da alegria).
c) Fixação: Opção 1 – Resolução de exercício: Descobrir as palavras JESUS e ALEGRIA (uma está na vertical, outra na horizontal).
Opção 2 – Reproduzir para cada criança a figura de Jesus com os pequeninos, para que a pintem ou coloram.
d) Material didático: O descrito na Incentivação, Figuras anexas e outras representando feitos de Jesus, o referente à Fixação escolhida.

image image

Fonte: http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Aula 3:

01. TEMA: Jesus, o Mestre.
02. OBJETIVO: A criança deverá sentir-se estimulada a aceitar e praticar os ensinamentos de Jesus, por reconhecê-Lo como o Mestre capaz de guiar-nos com segurança no caminho do progresso. .
03. BIBLIOGRAFIA:
João, 13: 13 e 14: 6; Lucas, 1: 26 a 33.
LE, itens 625 a 627; ESE, I: 3, 4, 9 e 10.
A Caminho da Luz (Emmanuel / Chico Xavier), caps. 1 e 12; O Evangelho por Dentro (Paulo A.
Godoy), cap. “Quem é o Verbo”; O Consolador (Emmanuel / Chico Xavier), itens 282 a 291; Estudos
Espíritas (Joanna de Angelis / Divaldo Franco), cap. 25; Desperte e Seja Feliz (Joanna de Angelis /
Divaldo Franco), cap. 1; Ceifa de Luz (Emmanuel / Chico Xavier), cap. 50.
04. AULA:
a) Incentivação Inicial: Brincadeira.
O evangelizador preparará alguma surpresa para as crianças (uma guloseima, um pequeno objeto, um cartãozinho com frase carinhosa, etc.) e esconderá a caixa que a contenha em algum lugar da sala.
Proporá aos pequenos a brincadeira “Seguir o Mestre”, assumindo ele, o evangelizador, o papel de condutor. Explicará às crianças como se desenvolverá o jogo, dizendo-lhes que se obedecerem e seguirem as ordens do “mestre” elas alcançarão agradável surpresa (o evangelizador colocará as crianças em fila ou grupo e dará as ordens de modo que se encaminhem e encontrem a surpresa oculta).
b) Desenvolvimento: Exposição dialogada.
Desenvolver com as crianças uma conversa baseada nos seguintes itens:
- um mestre é sempre alguém que sabe mais e é capaz de ensinar a outros;
- existem mestres das mais diversas matérias: os mestres do colégio nos ensinam... (deixar que as crianças falem o que aprendem na escola); mestres das artes como pintura, escultura, música ...
− não importa no que seja, as características do mestre é saber e fazer o que sabe, ou seja, ele é capaz de agir de acordo com o que ensina;
− existe um mestre, a quem chamamos “Mestre dos mestres”, porque Ele é o Espírito que mais sabe e que tem a incumbência de nos ensinar o que necessitamos aprender e praticar para sermos cada vez mais iluminados e felizes. Seus ensinamentos são para melhorar o Espírito, que não morre nunca. Essa incumbência lhe foi dada por Deus. Quem sabe quem é este Mestre?
− Quem pode dizer um ensinamento de Jesus?
c) Material Didático: descrito na Incentivação e Figura da Fixação, retângulos de cartolina e cola.
d) Fixação: Encaixe.
Reproduzir para cada criança a Figura da Fixação, devidamente recortada nas partes pontilhadas. Fornecer-lhes um retângulo de papel (de preferência cartolina) no centro do qual vão colar a figura de Jesus. Ao redor dela irão encaixar as partes que se ajustem corretamente, por serem aquelas que definem algumas “matérias” ensinadas pelo Mestre Jesus.

image
Fonte: http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Aula 4:

ATIVIDADE

OS CONVITES DE JESUS

Jesus ,durante sua vida na Terra, fez vários convites à Humanidade.

Vamos relacionar alguns destes convites aos seus ensinamentos?

1-Convite ao Amor

2-Convite à perfeição

3-Convite ao Bem

4-Convite ao Perdão

5-Convite à Oração

6-Convite à Fé

7-Convite à Vigilância

8-Convite ao Desprendimento

9-Convite à Humildade

10-Convite à Felicidade

(  ) "Vigiai e orai"

(  ) "Se tiveres a fé do tamanho de um grão de mostarda..."

(  )"Assim como quereis que vos façam os homens,assim fazei vós a ele."

(  )"Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração."

(  )"Não ajunteis tesouros na Terra, onde as traças roem e os ladrões roubam."

(  ) "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."

(  ) "Sede perfeitos como perfeito é o Vosso Pai Celestial."

(  )"Omeu reino não é deste mundo."

(  )"Pai, perdoa-lhe, pois eles não sabem o que fazem."

(  )"Pai Nosso, que estais no Céu..."

Fonte: http://www.freewebs.com/vstefanello/aulajesus.htm

Aula 5:

Ilusão de ótica:

1- Olhe fixamente nos 4 pontinhos pretos (centrais) do desenho por uns 15-20 segundos.
2 - Depois olhe para uma parede branca e pisque várias vezes. Quanto mais vezes você piscar, melhor será a visualização.

Tema: Sonhos.

Aula 1:

1. TEMA: Sono e sonhos.
2. OBJETIVO: As crianças deverão compreender que o sono proporciona o repouso do corpo e, enquanto este se recupera das energias gastas durante o dia, o Espírito vai se refazer no Plano Espiritual, quando
pode mais diretamente receber orientação de seu protetor espiritual.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 2:13 – “... eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo...”
LE, 400 a 412 – Sono e Sonhos.
ESE, 28, itens 38 e 39 (À hora de dormir e prece).
Alvorada Nova (Néio Lúcio / F.C.Xavier), cap. 17.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Exposição.
PRECE ANTES DE DORMIR:
Aprendemos no Espiritismo que devemos orar antes de dormir, pedindo proteção para nós mesmos, quando, parcialmente desprendidos do corpo, pelo sono físico, entramos em contato com outros Espíritos, e, havendo necessidade, também com o nosso guia espiritual.
KARDEC NOS ENSINA A ORAR ANTES DE DORMIR:
“Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos. Venham os bons ajudar-me com seus conselhos. Faze, meu anjo guardião, que, ao despertar, eu conserve durável e salutar impressão desse convívio.”
ESCREVER NO
QUADRO-DE-GIZ ( “Venham os bons Espíritos ajudar-me com os seus conselhos.”
b) Desenvolvimento: Diálogo.
O SONO tem por fim dar repouso ao corpo.
O Espírito, porém, não precisa repousar. O Espírito não dorme.
Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, o Espírito se desprende da matéria e fica livre para conviver com outros Espíritos.
Extrai no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, idéias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição e lembrança.
Para melhor entendimento, vamos narrar um conto que ilustra bem o nosso estudo de hoje.
NARRAR o conto, que está ilustrado com quatro desenhos.
********
*****
**
c) Fixação: Exposição dialogada.
Vejam, meus amiguinhos, o que escrevemos no quadro-de-giz!
(Ler para as crianças).
Conforme Kardec nos ensinou na prece que fizemos de início, um mensageiro espiritual esclareceu ao nosso Levindo, atendendo pedido de sua mãe, trazendo para o seu filho as verdades que precisava ouvir,
levando-o refletir sobre os erros que vinha cometendo, para converter-se num homem útil.
Quantas coisas boas e úteis temos no sonho e no sono, graças à sabedoria de Deus, nosso Pai do Céu.
d) Material didático:
Quatro (4) desenhos e a estorinha, que ilustra a aula.
A CONTA DA VIDA
Narração reduzida e adaptada
DESENHO Nº 01
Quando Levindo completou 21 anos, a Mãezinha recebeu-lhe os amigos e festejou a data, acontecendo tudo com ruidosa alegria.
No íntimo, no entanto, a bondosa senhora estava triste, preocupada.
O filho, até à maioridade, não tolerava qualquer disciplina.
Vivia ociosamente, negando-se ao trabalho. Aprendera as primeiras letras, a preço de muita dedicação materna e lutava contra todos os planos de ação digna.
Recusava bons conselhos e inclina-se para os vícios.
DESENHO Nº 02
Nessa noite, todavia, a abnegada mãe orou, mais fervorosa, suplicando a Jesus o encaminhamento de seu filho à elevação moral.
Confiou-o ao Céu em lágrimas, convencida de que o Mestre Divino lhe ampararia a vida jovem.
DESENHO Nº 03
As orações da devotada criatura foram ouvidas no Alto, porque Levindo, logo depois de arrebatado pelas asas do sono, SONHOU que era procurado por um mensageiro espiritual, a exibir largo documento na
mão.
O emissário fitou nele os grandes olhos e lhe disse:
— Meu amigo, venho trazer-lhe a conta dos seres sacrificados, até agora, em teu proveito.
Enquanto o moço arregalava os olhos, o mensageiro prosseguiu:
— Até hoje, para sustentar-te a existência, morreram, aproximadamente, 70.000 vidas dos reinos vegetal e animal: aves, bovinos, suínos, carneiros e peixes diversos, além de arroz, milho, feijão, trigo e legumes.
Em média calculada, bebeste 3.000 litros de leite, e comeste 17.000 ovos e frutas. Tens explorado as famílias dos reinos da Terra.
Além disso, não relacionamos aqui os sacrifícios maternos, os recursos e doações de teu pai... Em troca, que fizeste de útil?
Não restituíste à Natureza a mínima parcela de teu débito imenso.
Produza algo de bom, marcando a tua passagem pela Terra.
Lembra-te de que a própria erva se encontra em serviço divino.
Não permitas que a ociosidade te paralise o coração e desfigure o teu Espírito!...
O moço, espantando, passou a ver o desfile dos animais que havia devorado e, sob forte espanto, acordou...
Amanhecera.
DESENHO Nº 04
O Sol de ouro como que cantava em toda parte um hino glorioso ao trabalho pacífico.
Levindo escapou da cama, correu até à genitora e exclamou:
— Mãezinha, arranje-me serviço!... Arranje-me serviço!...
— Oh! meu filho — disse a senhora num transporte de júbilo — que alegria! Como estou contente!...
que aconteceu?
E o rapaz, preocupado, informou:
— Nesta noite passada, eu vi a conta da vida.
Daí em diante converteu-se Levindo num homem honrado e útil.
Néio Lúcio (Espírito)
Chico Xavier (médium)

image image 

image    image

Fonte:http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Tema: Passe e água fluidificada.

Aula 1:

1. TEMA: Fluidoterapia - o que é, tipos.
2. OBJETIVO: A criança deverá: (a) identificar o que seja fluidoterapia, na visão espírita; (b) valorizar o passe e a água fluidificada como recursos de auxílio físico e espiritual, a serem utilizados com discernimento e respeito.
3. BIBLIOGRAFIA: Lc, 4:40; 8:54; 18:35 a 43; Mt, 12:13.
LE, itens 33 e 34; LM, itens 129 a 131; A Gênese, XIV: 1 a 6, 13 a 21, 31 a 34. O Consolador (Emmanuel / F.C.Xavier), itens 103 e 104; Evolução em Dois Mundos (André Luiz / F.C.Xavier), 1a. Parte, caps. I, II e XIII; Mecanismos da Mediunidade (André Luiz /
F.C.Xavier), cap. XXII; Estudando a Mediunidade (J. Martins Peralva), caps. 26 e 27; Segue-me (Emmanuel / F.C.Xavier), caps. “O Passe” e “A Água Fluida”; Pensamento e Vida (Emmanuel / F.C.Xavier), cap. 2.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Análise de figura.
Apresentando a Figura 1, o evangelizador indagará das crianças se sabem o que está ocorrendo ali.
Após as opiniões, explicar que a garota está com sintomas de bronquite, com o peito “chiando”, com dificuldade para respirar, e por isso a mãe colocou no quarto um aparelho de vaporização. Pela respiração, chegará aos brônquios da menina, aos seus pulmões, o vapor impregnado de medicamento, aliviando os sintomas da enfermidade. A garota não está vendo o medicamento, e provavelmente nem o vapor (mais ou menos como o ar que respiramos, sem que o visualizemos), e se o medicamento não tiver cheiro, ela só saberá que o mesmo existe pelos efeitos, depois de um certo tempo.
Comentar que há um tipo de tratamento (terapia), que chamamos de fluídica, ou fluidoterapia, que acontece de maneira parecida com aquela.
b) Desenvolvimento: Diálogo e narração.
Quem já ouviu falar em passe? Não é o passe de ônibus, nem o passe de bola em um jogo de futebol... Estamos falando do passe que se aplica no Centro Espírita.
A palavra passe quer dizer dar passagem, conceder. No caso do passe espírita, o médium (lembramse do que seja um médium? Vimos este assunto na aula passada...) e os Espíritos Protetores doam fluidos bons (energia) para as pessoas doentes, agindo tais fluidos como medicamento, embora não sejam vistos os mesmos, como no caso da inalação. (FIG.2)
E a água fluidificada? Quem dela já se utilizou? Neste caso, os fluidos são passados para a água, que se transforma em remédio, como o vapor de que falamos. (FIG.3)
Jesus usou muito a fluidoterapia, para curar vários tipos de doenças. Com Jesus não havia necessidade de os Espíritos Protetores também doarem fluidos, pois o Mestre os possuía em abundância, tão puros e sadios, que dispensava o concurso de outras pessoas. (FIG.4)
Os médiuns que aplicam passes e fluidificam água devem cuidar bem da qualidade de seus fluidos, cuidando da saúde, dos pensamentos, da conduta... E são, geralmente, auxiliados por Espíritos Benfeitores quando fazem seu trabalho.
Dessa maneira, tanto o passe quanto à água fluidificada são medicamentos, que requerem esforço de Espíritos e médiuns, devendo, por isto mesmo, ser usados somente quando necessários, com confiança em Deus, com respeito.
Vou contar para vocês dois casos de cura efetuados por Jesus, usando a fluidoterapia.
O evangelizador irá narrar (sem ler, mas mostrando às crianças o Evangelho).
de onde as histórias foram tiradas) as passagens contidas em Lucas, 5:12 e 13 e 18: 35 a 43
c) Fixação: Resolução de exercício, com pintura.
Distribuir para cada criança uma cópia do exercício anexo, explicando-lhes que deverão pintar APENAS a opção correta para cada situação.

image     image

image     image

Fonte:http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tema: Chico Xavier.

Aula 1:

Chico Xavier, Amor e Bondade.

Prece inicial.

Levar um quebra cabeça com a foto do Chico Xavier, com as peças numeradas, cada numero corresponde a uma dica, para eles adivinhar de quem estamos falando.

Dicas:

1- Ele nasceu em 1910 e desencarnou aos 92 anos.
         2- Ainda criança sofreu muito com o desencarne de sua mãe, quando teve que morar com uma madrinha que era obsediada e lhe dava três surras por dia com uma vara de marmelo.
         3- No entanto, ele contava com o amparo de sua mãe desencarnada que nunca o abandonou e sempre se comunicava com ele, estimulando-o a ser humilde e sempre agir no bem e ter muita paciência.
         4- Sua mãe garantia que em breve ele seria cuidado por um anjo de bondade que reuniria a família novamente. E assim aconteceu quando seu pai casou novamente e sua madrasta reuniu toda a família.
         5- Com pouca escolaridade, sempre trabalhou, desde os 8 anos de idade, ainda jovem foi aprovado em um concurso publico, onde trabalhou até se aposentar.
         6- Quando uma de suas irmãs ficou doente a família buscou ajuda com espíritas, e sua mãe lhe solicitou que estudasse as obras de Allan Kardec.
         7- Ele sempre se sustentou com seu humilde salário. Jamais se aproveitou de seus dons para receber vantagens pessoais.
         8- Através de sua mediunidade publicou 412 livros em diversos idiomas, doando seus direitos autorais para a FEB (Federação Espírita Brasileira) e outras instituições de caridade. Também recebia mensagem de consolo para as famílias através de comunicações mediúnicas com desencarnados.
         9- Ele foi um médium completo, tanto do ponto de vista moral como mediúnico. Ajudava a todos, sempre. É para nós exemplo de Amor e Bondade.
      10- Dia 02 de Abril comemoraram-se o Centenário de seu nascimento

Prece final

Criança de 07 a 10 anos

http://laloise.zip.net/arch2010-05-02_2010-05-08.html

Tema: Causa e efeito.

Aula 1:

Utilizar a mensagem “A Tábua” ou levar uma tábua para a sala e pedir que as crianças/jovens a perfurem com pregos. Após isso peça que observem que as marcas ficaram.
A Tábua
Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!
Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.
Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão.
Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:
- Filho, eu percebo que você não tem idéia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe ajudar muito. Venha comigo.
Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me:
Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.
Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infringia.
Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei, de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:
- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem. em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.
Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum! Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles.
Discuti isso com meu pai que me respondeu:

- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas. Acontece o mesmo com o nosso coração. Cada má ação que praticamos deixa nele uma feia marca. E mesmo que deixarmos de cometer a falta, a marca fica lá: é a culpa.
Nunca mais me esqueci daqueles pregos e da tábua lisa e polida, cuja beleza foi inapelavelmente destruída. E passei a tomar muito cuidado para que a sensação da culpa não marcasse daquela forma o meu coração. Essa experiência me fez pensar muito e estou certo de que, uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas conseqüentes...
Wallace Leal V. Rodrigues

Fonte: http://vstefanello.webs.com/aulacausaeefeito.htm

Aula 2:

1. TEMA: Causa e Efeito - o que é
2. OBJETIVO: A criança sentir-se-á estimulada à prática do Bem, contribuindo para sua própria felicidade, pela compreensão de que “a cada um será dado segundo suas obras”.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 16: 27. LE, it. 872; ESE, V: 1 a 10 e 19.
O Problema do Ser, do Destino e da Dor (Léon Denis), cap. XIX; Ação e Reação (André Luiz / F.C.Xavier), cap.7; Justiça Divina (Emmanuel / F.C.Xavier), cap. “Perdoados mas não limpos”; Sementes de Vida Eterna (Espíritos Diversos / Divaldo Franco), cap. 58; No Limiar do Infinito
(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco), cap. 5.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Análise de materiais.
Mostrar às crianças várias sementes ou grãos, e perguntar: - Se a gente plantar ... o que nascerá?
(Repetir o raciocínio com cada semente)
Comentar que tudo na vida funciona como se fosse plantio e colheita; a todo instante estamos “semeando” pensamentos, palavras, atos, e iremos “colher” de acordo com o teor do que houvermos plantado: se fizermos o bem receberemos o bem, se fizermos o mal receberemos o mal. É a chamada lei de ação e reação, ou causa e efeito, que visa o equilíbrio, guardando a justiça.
b) Desenvolvimento: Narração.
QUEM FAZ O BEM, RECEBE O BEM
Cláudio era filho do sr. Alcides e de d. Antonieta.
Certo dia, quando tinha apenas três anos de idade, sofreu um acidente de graves conseqüências:
uma de suas pernas ficou com uma deficiência, e ele não mais pode andar normalmente. Porém, Cláudio era uma criança dócil e tranqüila, e rapidamente aceitou o concurso de muletas amigas.
(FIG. 1)
Apesar de sua deficiência física, desenvolveu-se bem, alegre e prestativo, agradecendo a ajuda da muleta que lhe permitia se locomover, brincar e estudar.
Quando o garoto tinha oito anos, sua mãezinha foi chamada de volta ao Plano Espiritual. Foi um momento muito difícil para Cláudio, mas, com o tempo, a dor foi sendo superada, sendo Cláudio e seu pai muito amparados pelo carinho dos inúmeros amigos que possuíam.
Buscando ajudar nas despesas domésticas, já que o dinheiro de venda dos doces que a mãezinha fazia não mais existia, Cláudio decidiu entregar jornais e fazer pequenos mandados. E assim ficou muito querido das pessoas do bairro e até além do bairro, pois era um jovenzinho alegre, gentil, bem educado e prestativo.
Certo dia, quando fazia algumas entregas, Cláudio teve a muleta quebrada, quando a mesma ficou agarrada em um buraco do passeio. (FIG. 2)
Nosso amiguinho voltou para casa apoiado no ombro de um amigo, e pela primeira vez sentiu- se realmente desanimado. Naquele mês as despesas já tinham consumido quase todo o dinheiro, e seria difícil comprar outra muleta sem sacrificar o paizinho.
Vendo Cláudio entrar em casa com a fisionomia tão triste, Cristina, sua vizinha, foi conversar com o amigo.
Colocada a par da situação, a menina começou a pensar em um jeito de auxiliar Cláudio, que sempre fora gentil e camarada com ela.
Cristina era pobre, e a única coisa que possuía eram uns belos vasos de plantas que cultivava com muito cuidado. Escolhendo o mais bonito, dirigiu-se ao mercado de flores da cidade, pretendendo vendê-lo.
Despertado pela beleza das flores, um senhor que ia passando falou:
- Nunca vi flores tão lindas! ... Como conseguiu isto, menina?
- Há mais de dois anos venho cultivando flores, senhor. Trato-as com muito carinho, pois elas enchem de beleza o meu lar!
- Então este vaso deve ser precioso para você. Por que quer vendê-lo?
Cristina contou-lhe o caso de Cláudio, falando sobre sua idéia para conseguir dinheiro e ajudar o amigo.
Falou o senhor:
- Há muito tempo compro jornais do Cláudio. Ele é um grande garoto. Para mim será uma honra retribuir os muito favores que ele me tem prestado, sempre de boa-vontade, sem cobrar nada.
Pegando Cristina pela mão, o sr. Clarindo (este era o seu nome) dirigiu-se a uma loja de aparelhos ortopédicos e comprou uma muleta moderna, novinha!
- Bem, Cristina, vamos levar esta muleta para o nosso amigo. Quanto ao seu vaso, continue cuidando das flores com carinho e elas lhe responderão com beleza, servindo mesmo até para tirá-la de algum "aperto financeiro", o qual espero não a alcance.
Chegando à casa de Cláudio, Cristina e o sr. Clarindo colocaram a muleta no quarto do menino, utilizando a janela baixa, para que ninguém os visse. Não se esqueceram, porém, de colocar um bilhetinho pregado à muleta.
Cláudio entrou no quarto, e qual não foi sua surpresa e alegria ao encontrar uma muleta novinha!
Abrindo o bilhete, pode ler, chorando de felicidade: (FIG. 3)
QUERIDO CLÁUDIO:
NOSSO ESFORÇO PARA VÊ-LO FELIZ EXPRESSA NOSSA GRATIDÃO
POR TUDO DE BOM QUE VOCÊ TEM SIDO E FEITO EM NOSSAS VIDAS.
COM CARINHO, SEUS AMIGOS.
c) Fixação: Jogo didático.
O evangelizador proporá e explicará a brincadeira do “Banco Causa e Efeito”: distribuir entre as crianças pedaços de cartolina, em formato de cheques, onde estarão escritas palavras como BONDADE, CARINHO, GENTILEZA, PERDÃO, PACIÊNCIA, RAIVA, MALDADE, PREGUIÇA, SOLIDÃO, etc... O evangelizador será o caixa do Banco, e terá sua reserva de notas de “valores” diversos para fazer trocas.
Cada criança irá ao caixa trocar um cheque, e perguntará:
- Senhor Caixa, que posso trocar por uma nota de BONDADE (por exemplo)?
O evangelizador poderá escolher duas notas, como GRATIDÃO e AMOR, e dirá, fazendo a troca:
-Quem dá BONDADE, recebe GRATIDÃO e AMOR!
A brincadeira seguirá esse ritmo até que todas as crianças tenham trocado seus cheques.
É importante que o evangelizador tenha várias notas e bem variadas, dando à criança sempre o dobro do que ela for trocar.
Também a criança deve receber pelo menos dois “cheques”, podendo ser um de qualidade positiva, outro de negativa.
A animação do caixa será essencial para deixar a brincadeira interessante. Quando ele for fazer a troca, deverá falar em voz alta a operação praticada, para que todos os que estiverem na “fila” do Banco o escutem.

Fonte:http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tema: Paraíso, inferno e purgatório.

Aula 1:

O céu e o inferno na visão espírita

Objetivos da aula: levar os evangelizandos a entenderem que o inferno está por toda parte em que haja almas sofredoras, e o céu, igualmente, onde houver almas felizes. Que em nós e conosco trazemos o céu e o inferno, ou seja, cada um possui em si mesmo o princípio de sua felicidade ou de sua desgraça.
Prece inicial
Primeiro momento - questionar:
 O Céu (Paraíso) e o Inferno existem?
 Se existem, onde se localizam? Pelo lado material não existem, são simples alegorias, pois por toda parte há Espíritos ditosos e infelizes. Mas pela vivência de experiências, tanto o céu como o inferno podem se tornar uma realidade em nossas existências, ambos de acordo com nossas atitudes. Em nós e conosco trazemos o céu e o inferno, ou seja, cada um tira de si mesmo o principio de sua felicidade ou de sua desgraça.
Segundo momento - esclarecer:
O Espiritismo elucida que não existem lugares para sofrimentos eternos destinados aos Espíritos que erraram, e ensina que também não há regiões de pura contemplação para os bons.
As criaturas voltadas ao bem colaboram continuamente com a obra de Deus, desempenhando, entre outras tarefas, aquelas de soerguimento dos Espíritos comprometidos com as Leis Divinas, pois os Espíritos que se entregaram à prática do mal sofrem as suas consequências, e o seu sofrimento dura apenas até o momento em que se disponham à necessária reparação.
O Espiritismo esclarece que não existem céu e inferno localizados, como regiões fixas, onde as almas ou gozam de felicidade estática, contemplativa, ou sofrem dores e castigos eternos. Céu e inferno devem ser considerados como estados da alma, resultantes, na verdade, do comportamento íntimo de cada um.
Assim, sente-se no Céu, em qualquer local onde se encontre, o Espírito que tem a consciência tranquila do dever cumprido, de ter empenhado seus esforços no sentido de praticar todo o bem que esteve ao seu alcance, de ter procurado sempre aprimorar-se espiritualmente. Esse Espírito, além da paz vivida intimamente, constrói verdadeiros núcleos de felicidade, de alegria, de trabalho e de progresso, juntamente com outros que pensam, sentem e agem do mesmo modo, reunidos que são pela lei de afinidade.
Igualmente, sente-se no Inferno o Espírito que agiu contrariamente às Leis Divinas: aquele que viveu o egoísmo, a brutalidade, a ganância, o ódio, a inveja, o ciúme, a perseguição, a maledicência e tantas outras situações contrárias ao que ensina o Evangelho. Aonde quer que vá, mesmo ainda encarnada, essa criatura estará vivendo verdadeiros tormentos íntimos, decorrentes do mal praticado. O seu estado de sofrimento independe do local onde se encontre, pois carrega o inferno dentro de si. Ao desencarnar, a lei de afinidade faz com que as criaturas voltadas ao mal se reúnam, criando, elas próprias, verdadeiros núcleos infernais onde umas impõem sofrimentos as outras.
A Justiça Divina nos possibilita, a qualquer momento, imprimir novo rumo à nossa vida. Nada é eterno, senão o Bem. Emmanuel nos diz que "Permanecer na sombra ou na luz, na dor ou na alegria, no mal ou no bem, é ação espiritual que depende de nós." E mais, "O céu começará sempre em nós mesmos e o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um."
Terceiro momento - indagar:
Alguém já ouviu falar em UMBRAL? Seria este lugar, o inferno? Não. O Umbral é um plano espiritual de sofrimento, que começa já na crosta terrestre, mas que não foi criado por Deus para essa finalidade. É um núcleo formado pelo agrupamento de Espíritos em desequilíbrio no espaço espiritual do planeta. As emanações mentais de Espíritos que guardavam remorso, orgulho, egoísmo, ódio, mágoa, revolta, preguiça e outros sentimentos negativos foram, aos poucos, criando e mantendo o Umbral. Ora, se ele é formado de vibrações mentais produzidas por Espíritos que estão em estado negativo de consciência, a sua existência é condicionada à permanência desses Espíritos comprometidos com as Leis Divinas. Tão logo não haja mais ninguém nessa condição, ele desaparecerá. Logo, entendemos que o Umbral, embora apresente condições de sofrimento verdadeiramente infernais, não tem a característica de eternidade.
         Concluímos, então, que existem planos espirituais onde imperam a tristeza, a maldade, o sofrimento, mas que não são lugares criados para sofrimento ou resgate de culpas. São agrupamentos onde se reúnem, por afinidade, Espíritos comprometidos com o mal.
Quarto momento: contar a história Até onde vai a sua amizade?
Quinto Momento: análise da história:
Devemos estar atentos para todas as situações que nos apresentam; os caminhos por onde seguimos, se estamos perseverando no caminho do bem, sempre nos questionando se o que estamos por fazer não ira prejudicar ninguém, mesmo porque seremos nós os primeiros a sermos prejudicados.
Algumas vezes iremos nos deparar com situações que podem parecer boas, a princípio, devido a nossa invigilância, mas devemos estar conscientes de que sempre haverá consequências a enfrentar se decidirmos pelo caminho errado.
As nossas decisões é que nos conduzirão ao céu (felicidade) ou ao inferno (infelicidade), ou seja, nossas atitudes que nos tornarão felizes ou Infelizes. A nós, tudo será dado de acordo com o nosso merecimento.
Sexto Momento: aplicar a dinâmica Área de Segurança.
Sétimo Momento - perguntar:
Como vocês se sentiram ao deixar a área de segurança para marcar um ponto?
O que vocês queriam mais, ficar seguros ou marcar pontos?
Este jogo tinha áreas de segurança onde nada de ruim podia lhes acontecer; vocês tem áreas de segurança na vida real? Quais são elas?
Por que as pessoas deixam suas áreas de segurança mesmo sabendo que irão correr alguns riscos?
O que devemos cultivar para merecermos o “céu” (felicidade)? Amor, paciência, tolerância, caridade, estudo...
O que devemos eliminar de nosso comportamento para merecermos o “céu”? Ódio, egoísmo, brutalidade, mágoa...
Oitavo Momento – conclusão do estudo: Deus, perfeito em todas as suas qualidades, não colocou a felicidade em nada que dependesse de outra pessoa, de alguma coisa externa, de um tempo ou de um lugar. Estabeleceu, sim, que a felicidade depende exclusivamente de cada criatura, e brota da sua intimidade, dependendo do seu interior.
         Como ensinou o extraordinário Mestre Galileu: “O Reino dos Céus está dentro de vós” Por isso, se faz viável a felicidade na Terra. É feliz quem não coloca condicionamentos externos para a sua conquista, pois a verdadeira felicidade reside na conquista dos tesouros imperecíveis da alma.
Clique aqui para ver subsídios ao evangelizador.
Prece de encerramento

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/


Sugestão: terceiro ciclo

Aula 2:

O céu e o inferno na visão espírita II

Prece inicial:
Primeiro momento: indagar o que eles entendem por céu e inferno. Complementar as respostas, esclarecendo que:
 Céu é o espaço que circunda a Terra, particularmente o que está cima do nosso horizonte. A ideia de céu, como um local de eterno gozo e ociosidade é equivocada. Mesmo porque ninguém gostaria de ficar pela eternidade sem nada para fazer, em pouco tempo estaria entediado. Segundo a Doutrina Espírita, céu é um estado de espírito, pois a destinação do Espírito após a morte será de acordo com a sua realidade íntima, suas obras e sua evolução.
 Inferno na concepção de um lugar de eterno sofrimento, onde as pessoas queimam pela eternidade também não é real. Deus não seria bondoso e justo se condenasse seus filhos a penas eternas, sem chance de aprender a fazer certo. Nem nossos pais, que são Espíritos imperfeitos, dão-nos castigos que duram para sempre?
         Da mesma maneira, o umbral não é o inferno dentro da concepção espírita. É uma região do mundo espiritual inferior, por onde estagiam Espíritos infelizes, o qual pode ser analisado de várias formas. No sentido de portal, de passagem para o mundo espiritual, não representa propriamente uma região específica, mas uma porta de entrada no mundo espiritual por onde todos passarão. O umbral também pode representar um estado de alma. Em qualquer lugar, onde o Espírito estiver pensando no mal ou alimentando sentimentos contrários à lei de amor, estará vivendo seu Umbral interior, em virtude da psicosfera mental densa que gera. O umbral também poderá ser um lugar definido. São as regiões inferiores do mundo espiritual formadas pela concentração de Espíritos de baixo padrão vibratório. Os Espíritos infelizes, de acordo com o seu nível evolutivo, quando desencarnam, por uma força de atração semelhante à que a gravidade exerce sobre a matéria, serão conduzidos para esses lugares, onde estarão os Espíritos que desencarnam com a consciência pesada, cheios de culpas, de remorsos; os viciados, que vão em busca da satisfação dos mesmos vícios e gozos que alimentaram na Terra; e os que falharam no cumprimento dos compromissos assumidos antes de reencarnar.
Segundo momento: distribuir as perguntas abaixo para que sejam respondidas, oralmente, pelos evangelizandos (se forem mais crianças, organizar em duplas). A cada resposta, ou contribuição para a resposta do colega, pode-se dar uma bala ao participante.
Obs.: a atividade também pode ser feita passando uma caixinha enquanto toca uma música, quando a música para, quem está com a caixinha deve responder a próxima pergunta – as perguntas devem ser respondidas em ordem, para que a matéria possa ser entendida plenamente.
         1 - O céu e o inferno podem ser aqui mesmo na Terra?
         2 - O que é a salvação segundo a Doutrina Espírita?
         3 - A qual religião pertencem os Espíritos que se salvam?
         4 - O que acontece com os Espíritos adiantados após o desencarne?
         5 - O que acontece com os Espíritos atrasados após o desencarne?
         6 - Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?
         7 - Existem penas eternas?
         8 - O que é uma alma penada?
         9 - Peça ao evangelizador que conte uma história relacionada ao tema de hoje.
Clique aqui para ver a história Céu e inferno íntimos.
Abaixo alguns subsídios ao evangelizador.
1 - O céu e o inferno podem ser aqui mesmo na Terra? O céu e o inferno podem ser aqui mesmo na Terra, a depender de nossas atitudes. São estados de alma, que nós elegemos no dia a dia, através de pensamentos, atitudes e palavras.
2 - O que é a salvação segundo a Doutrina Espírita? LEI DE EVOLUÇÃO. O único determinismo a que está sujeito o Espírito é o da evolução, pois o Universo evolui constantemente, mas o ritmo dessa evolução é ditado por nós mesmos.
3 - Quem são os que se salvam, e a que Igreja pertencem na Terra? Os que se salvam são os que consolam os doentes e os órfãos em suas aflições; os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos; os que se salvam são os que amam o próximo; os que se salvam são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa Universal.
4 - O que acontece com os Espíritos adiantados após o desencarne? São conduzidos as esferas mais elevadas de acordo com o progresso já realizado.
5 - O que acontece com os Espíritos atrasados após o desencarne? Alguns gravitam um tempo entorno do cenário que viveram: lar, trabalho, meio social; são atraídos para as regiões inferiores do mundo espiritual: vícios, desejos, sentimentos inferiores...
6 - Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal? O Livro dos Espíritos, questão 642.
7 - Existem penas eternas? Não existem penas eternas – nem um pai humano não nos deixa de castigo para o resto da vida.
8 - O que é uma alma penada? Alma penada é uma alma sofredora, que está no mundo espiritual, incerta de seu futuro, e podemos auxiliá-la através de uma prece.
Clique aqui para ver mais subsídios ao evangelizador.
Clique aqui para conhecer um Power point sobre o Céu e inferno na visão espírita, retirado da página http://www.searadomestre.com.br/
Prece de encerramento
Sugestão: terceiro ciclo.

Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/

Aula 3:

1. TEMA: Céu e Inferno - existem?
2. OBJETIVO: A criança deverá: (1) identificar “céu” e “inferno” como estados íntimos da criatura, de acordo com sua vinculação ao bem ou ao mal; (2) deduzir que é natural se reunirem as pessoas segundo suas afinidades e interesses, impregnando com suas qualidades o ambiente onde se encontrem.
3. BIBLIOGRAFIA:
Mt, 6: 20 e 21.
LE, q. 960, 965 a 1009; CI, 1a. Parte, caps. 3 e 4.
Ação e Reação (André Luiz / F.C.Xavier), Prefácio e cap. 1; O Consolador
(Emmanuel/F.C.Xavier), i. 244; Pão Nosso (Emmanuel/ F.C.Xavier), cap. 164; Justiça Divina
(Emmanuel/F.C.Xavier), caps. “Céu”, “Purgatório”, “Céu e inferno”, “Lugares de expiação”;
Dimensões da Verdade (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), cap. “Céu e inferno”; No Limiar do
Infinito (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), cap. 14.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Dinâmica (“tempestade mental”).
Explicar às crianças que farão uma brincadeira que exigirá de todos muita atenção. Elas não poderão falar durante a mesma, só o fazendo quando o evangelizador determinar.
Mostrar-lhes um cartaz onde esteja escrito, EM LETRAS BEM GRANDES, a palavra CÉU.
Pedir-lhes que olhem fixamente durante meio minuto; depois deverão fechar os olhos, e durante meio minuto pensarão em tudo que aquela palavra lhes sugere. Após este tempo o evangelizador pedirá que abram os olhos e escrevam, ou desenhem, em folha de papel que lhes foi colocada à frente, aquilo que lhes passou pela cabeça ou lerem a palavra “céu”. Terão cinco minutos para realizarem a tarefa.
Repetir a brincadeira com a palavra INFERNO.
OBS.: Para crianças não alfabetizadas, o evangelizador mostrará o cartaz e lerá a palavra; e as crianças, em vez de escreverem, serão convidadas apenas a desenhar suas idéias.
b) Desenvolvimento: Narração.
A DÚVIDA DE RIQUE
Aquela noite prometia ser muito interessante.
A família de Julinho - papai, mamãe, Verinha, o pequeno Ricardo e vovó Helena - espíritas que eram, tinham o feliz costume de se reunirem, nas noites de quartas-feiras, para estudarem o Evangelho de Jesus. E naquela reunião o tema a ser comentado era “o céu e o inferno”, na visão espírita.
Desocupada a mesa das vasilhas do lanche, Verinha colocou copos com água para todos, enquanto mamãe providenciava os livros.
Papai fez a prece inicial, e após pequena leitura de uma pergunta de “O Livro dos Espíritos”, todos começaram a comentar o assunto, dando suas opiniões. Até que o Rique (este era o apelido de Ricardo) exclamou: (FIG.1)
- Eu tenho medo de morrer e ir para o inferno! Outro dia D. Antonieta, nossa vizinha, disse que eu era um verdadeiro “capetinha”...
Todos sorriram ante a espontânea confissão do garoto, e Julinho comentou:
- Ih, Rique, não fique preocupado... Certamente a D. Antonieta falou assim porque você deve ter “aprontando” alguma, e meninos arteiros costumam ser chamados de capetinhas, pestinhas, e outras palavras com o mesmo sentido.
- Além do mais - atalhou Verinha, com gestos muito engraçados - a gente não mooooooooooore; a gente desencarna!
Todos sorriram mais uma vez, enquanto Rique suspirava, aliviado.
Foi quando vovó falou:
- Vou contar uma história, e você, Rique, vai entender bem o que sejam o céu e o inferno.
- 70 –
AME-JF AULA No. 21
DEC Continuação do Plano de Aula I CICLO “B”
Era uma vez um homem muito preocupado com o futuro. Cuidava de viver bem o presente, mas queria também garantir que não fossem ruins os dias que teria pela frente, mesmo após sua desencarnação.
Resolveu, então, procurar um senhor bem velhinho, tido como sábio, para pedir conselho.
- Que é um sábio? – indagou Rique.
- É alguém que tem muitos conhecimentos, que sabe muitas coisas! – se apressou a esclarecer Verinha, que estava inspirada naquela noite!
- Velho sábio – disse o homem – gostaria de saber o que devo fazer para ir para o céu quando desencarnar...
- O que você acha que seja o céu, meu filho? – perguntou o ancião.
- Ah, o céu deve ser um lugar onde as pessoas estão sempre bem, alegres, felizes...
- Pois bem – continuou o bom velhinho – imagine sua casa em um dia de festa; em seu aniversário, por exemplo. Que se passa lá?
- Ah, velho sábio, no dia de meu aniversário tudo é alegria! Os amigos chegam para me cumprimentar, todos gentis e bondosos; eu procuro arrumar a casa para recebê-los, ofereço bolo e sucos, pois quero que todos estejam felizes comigo!
- E na sua casa, meu filho – continuou o sábio – às vezes acontecem brigas?
Cabisbaixo, revelando profunda tristeza, o homem respondeu:
- Ah, meu bom ancião, e como acontecem! ... São momentos de grande tristeza... As pessoas ficam nervosas, dizem coisas das quais irão se arrepender, e até ensaiam agressões... E, se guardam ressentimentos, aquele clima de tristeza e dor custa a passar, deixando os envolvidos em sofrimento e angústia...
- Você acabou de me apresentar, meu filho – conclui o ancião – o céu e o inferno.(FIG.2)
Embora a casa seja a mesma, o que ocorre dentro dela é que vai torná-la um lugar mais feliz, ou menos feliz. No primeiro caso (o aniversário) sua casa era o céu; já no segundo (a briga), ali estava o inferno.
Isto acontece sempre, estejamos encarnados ou desencarnados. Céu e inferno são os nossos sentimentos, nossas emoções, o que trazemos dentro de nós, conforme estejamos vinculados ao bem –
céu, ou o mal – inferno. As pessoas ligadas ao bem, as que desenvolvem dentro de si os melhores sentimentos estarão sempre no “céu”, enquanto aquelas que se voltam para o mal, viverão em um verdadeiro “inferno”, até que se resolvam a endireitar os caminhos, a se melhorarem, porque todos
fomos criados para sermos felizes; depende de nossa vontade vencermos o mal e nos integrarmos ao bem.
.......................................................................................................................
Vocês acham que todos da família de Julinho entenderam o que seriam o céu e o inferno?
Quem poderia resumir para nós os esclarecimentos da vovó Helena?
c) Fixação: “Pescaria”.
O evangelizador preparará peixinhos de papelão (modelo anexo), de modo a que haja dois para cada criança. Colará atrás deles tiras de papel onde estejam descritas situações ou qualidades que indiquem estados de “céu” ou “inferno” (por exemplo: carinho, atenção, briga, ficar “emburrado”, repartir um doce, estragar um objeto de outra pessoa, etc.). Espetará os peixinhos em um tabuleiro de areia. Cada criança receberá um anzol (feito segundo o modelo anexo), e pescará dois peixinhos, devendo identificar a situação descrita atrás, se corresponde a um estado de “céu” ou de “inferno”.

image

Fonte; http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Aula 4:

1. TEMA: Céu e Inferno como estado de alma.
2. OBJETIVO: As crianças deverão entender e sentir que “céu e inferno” não são lugares determinados no Mundo Espiritual, mas, sim, estado íntimo da criatura, alicerçado na consciência de cada um.
3. BIBLIOGRAFIA:
LE, 1016 - “(...) trazemos em nós mesmos céu e inferno.”
ESE, cap. 3, item 2 - “(...) há muitas moradas na casa do Pai, se bem que não circunscritas, nem
localizadas.”
Lc, 17: 20 e 21 - “O Reino de Deus está entre vós.” - Jesus.
PAI NOSSO (Meimei / F.C.Xavier), cap. 4.
SEAREIROS DE VOLTA (Lourenço Prado / Waldo Vieira), pág. 155.
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Exposição dialogada.
ESCREVER NO QUADRO-DE-GIZ: “A alegria após a realização de uma tarefa.”
Perguntar: Depois que vocês terminam os deveres escolares, como vocês se sentem?
— Aliviados? Felizes? Leves? NÃO É ASSIM?
Essa sensação feliz é um estado de alma.
Compreenderam? Dialogar.
b) Desenvolvimento: Diálogo.
Meus amiguinhos, céu e inferno não existem como lugares localizados no Mundo Espiritual.
Mesmo a cidade espiritual “NOSSO LAR”, que está em esfera superior, é uma colônia transitória, conforme os próprios Espíritos declaram.
Na verdade, céu e inferno não são lugares circunscritos ou localizados no Mundo Maior, mas estados íntimos de nossas almas, nossos corações, nossos sentimentos.
VEJAMOS:
CÉU: Consciência tranqüila decorrente de dever cumprido no estudo e no trabalho, também na fraternidade que dispensarmos aos nosso próximo.
INFERNO: Intranqüilidade na alma, tristeza, insatisfação íntima, por não havermos cumprido com os deveres mencionados no “céu”.
ASSIM SENDO, céu e inferno estão dentro de nós mesmos.
Para o estudo ficar mais claro, vamos narrar uma história com a participação de todos vocês.
Narrar a história.
c) Fixação: Interrogatório.
A história de João Evangelista, apóstolo de Jesus, demonstrando o seu estado de alma vacilante, de acordo com as circunstâncias, entre o dever de filho e a vontade de passear no monte, retrata bem que o estado de alma nos inclina para a tristeza ou nos eleva para a alegria.
São estado de alma.
d) Material didático:
Quadro-de-giz, o texto da história e quatro (4) ilustrações.
123
AME-JF AULA Nº 25
DEC Continuação do Plano de Aula II CICLO “B”
NOTA: Antes de narrar a história, escrever no quadro-de-giz:
— NESSE MOMENTO, JOÃO ESTAVA NO CÉU? ___________ ou no INFERNO? ___________.
_________________________________________________________________________________________________________________________
(Durante a narração, nas interferências, ir anotando as respostas, para se saber quantas vezes João no
CÉU e quantas no INFERNO).
_________________________________________________________________________________________________________________________
A ALEGRIA DO DEVER
DESENHO Nº 01
Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai, de fazer viagem a povoado próximo.
Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste por não poder fazer o passeio com os seus amigos.
INTERFERÊNCIA (perguntar às crianças):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
DESENHO Nº 02:
O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever.
Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo.
João ouviu o conselho e resolveu atender ao seu pai.
INTERFERÊNCIA (perguntar às crianças):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
DESENHO Nº 03:
O serviço exigiu-lhe quatro (4) dias, mas foi resolvido com êxito, conforme seu pai desejava.
Mas, seu pai, afligiu-se muito porque João regressava de semblante contrafeito.
INTERFERÊNCIA (perguntar ...):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
DESENHO Nº 04:
João voltou a procurar o Mestre amigo.
— João, cumpriste o prometido?
— Sim, respondeu o apóstolo, visivelmente contrariado.
— Atendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai?
— Sim, tornou o jovem.
— Então, ainda falta um dever a cumprir — o dever de permaneceres alegre por haveres
correspondido à confiança do Céu.
João meditou sobre a lição e fez-se alegre.
INTERFERÊNCIA (perguntar ...):
Nesse momento, João estava no “inferno” ou no “céu”? (anotar no quadro).
Nota final:
A tranqüilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu, pai de João, que compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.
Espírito: Meimei
Médium: Chico Xavier

image

image

image

image

Fonte; http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

Tema: Gestação e nascimento.

Aula 1:

PAINEL DA ENCARNAÇÃO
MATERIAL:
- Tesoura;
- Lápis de cor ou giz de cera;
- 1 folha de papel cartão;
- Figuras da mãe e do bebê (anexo);
- 1 cordão prateado;
- Papel dupla face;
- Durex.
MODO DE CONFECCIONAR
- Pintar as figuras da mãe e do bebê e os corações.
- Colar a figura da mãe no papel cartão azul.
- Colar a figura do bebê e os corações no papel dupla face rosa deixando uma borda.
- Colar na barriga da mãe um fio ligando-a ao bebê e colar este na barriga da mãe.
- Pedir para a criança escrever nos corações as virtudes que a mãe revelou ao aceitar o bebê.

image

Fonte:http://www.ocentroespirita.com/centroespirita/download/evangelizacao-infantil/manual-le1-arquivo1.pdf